29 outubro 2009

A ARMADURA DE DEUS - Efesios 6

A ARMADURA DE DEUS


Base Biblica: Efésios - Capitulo 6 - Versiculos 10 ao 20

Versiculo par Memorizar: "Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo." (Efésios 6:11)

Iniciando a História:

Comente com a criança a importância de um soldado frente as fguerras e proteção ao seu país, após essa primeira discussão, conduza a criança a discussão no mundo espiritual, que temos como bom soldado vencer a Satanás, sendo Cristo nosso comandante. E como podemos vencer? Jesus nos dá a receita em Efésios Capitulo 6, Vejam:

O que é armadura?
Vocês sabem o que é uma armadura? Armadura é um tipo de roupa especial usada como proteção.

Onde aprender sobre a armadura de Deus?
No livro de Efésios, capítulo 6 aprendemos a compreender a proteção que Deus nos oferece em nossa luta contra o diabo.

Porque precisamos de uma armadura?
Porque o diabo é inimigo de Deus e como somos filhos de Deus, ele é nosso inimigo também. A única maneira de derrota-lo é lutando á maneira de Deus. Somos soldados do exército de Deus.

O que fazer com a armadura? Efésios 6:11
Deus nos faz uma promessa: Ele diz que se colocarmos a Sua armadura, a proteção especial que Ele nos deu, iremos resistir ao dia mal.Quando o diabo nos atacar com tentações, não iremos ceder e pecar. Seremos capazes de ficar firmes e não cair diante do inimigo.

Como é a armadura de Deus?
A armadura de Deus é espiritual. Não podemos ver, mas podemos colocarmos em prática na nossa vida diária com Deus.

A armadura de Deus é da seguinte forma:

O Cinto da Verdade
E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará João 8:32

Então como vamos usar essa arma?


O texto diz: Estai, pois, firmes, tendo cingido os vossos lombos com a verdade (Efésios 6:14 a). Cingir quer dizer rodear, cercar, envolver em torno. Isso quer dizer que devemos estar rodeados pela verdade, envolvidos na verdade, cercados pela verdade. E a verdade é Jesus (João 14:6) e só através d'Ele vamos a Deus. A mentira não pode fazer parte da nossa vida, pois se permitirmos que as “brincadeirinhas”, as “mentirinhas” mesmo que parecem tão pequenas ou insignificantes, tipo: Primeiro de abril!, ou aquelas que costumamos chamar de mentirinha branca: Diz que não estou! E coisas desse tipo, tornamo-nos tão mentirosos como o próprio diabo. Se fizermos o que ele faz, como lutaremos contra ele? Ou por quê?


A Couraça da Justiça
Somente a justiça seguirás, para que vivas e possuas como herança a terra que O Senhor Deus te dá Deuteronômio 16:20

A outra arma que o Senhor preparou para nós é a couraça da justiça.
Você sabe o que é uma couraça? O dicionário diz que é uma armadura para revestir o peito, um revestimento forte que serve como proteção, é uma blindagem. Lembra da tartaruga, com aquela carapaça? Aquilo é a sua couraça. Quando ela se vê em perigo, recolhe a cabeça e as perninhas para dentro da sua armadura e assim fica segura. Ou até, podemos assemelhar a couraça ao que muitas pessoas estão mandando fazer em seus carros: blindar. Isto é, uma proteção especial nos vidros e em todo o carro para torná-lo resistente a balas ou a outros ataques que possam ocorrer. Entendeu o que é uma couraça? Ok!
E agora, o que é justiça? É algo que está em conformidade com o direito; é a virtude de dar a cada um aquilo que lhe pertence de direito; é agir dentro da legalidade, da forma correta diante da lei.
Muito bem! Vamos agora compreender o que é estar vestido com a couraça da justiça. Se justiça é tudo o que é correto, justo, certo, e couraça é um revestimento que serve para a nossa proteção, o Senhor nos ensina que, se agirmos, em tudo, de maneira correta, de forma justa, sem agredir ou prejudicar ninguém, obedecendo aos mandamentos do Senhor, estaremos protegidos do inimigo, pois ele não terá argumentos contra nós, isto é, ele não terá nada de que possa nos acusar, entendeu?
Andar em justiça diante de Deus é não viver em idolatria (Lembre-se que o primeiro lugar das nossas vidas deve ser sempre do Senhor); é saber respeitar os direitos dos outros, sem fazer acepção de pessoas; é dar a cada um o que lhe é de direito: comprou, pague; emprestou, devolva; errou, peça perdão; é respeitar as autoridades. Em resumo, é obedecer aos princípios da Palavra de Deus.

A Preparação do Evangelho da Paz
Justificados mediante a fé, temos paz com Deus através de Jesus Romanos 5:1
“… e calçados os pés nas sandálias do evangelho da paz.” Efésios 6:15
Todo guerreiro, ao entrar em uma guerra, deve estar sempre preparado para enfrentar e resistir aos ataques do inimigo e, também, contra-atacar. Não é assim que vemos nos filmes, nos desenhos e até mesmo nos jogos de vídeo-game? Um soldado despreparado, sem armas e sem uma estratégia de guerra é um sério candidato à morte, não é mesmo?
Nós vivemos em uma luta constante contra um inimigo que não nos dá descanso. Em todo tempo ele está preparando armadilhas, laços, para nos apanhar de surpresa. Mas o nosso General, o Senhor dos Exércitos, deu-nos um manual de estratégias que se chama Bíblia, onde vamos aprender a usar a armadura que Ele nos deu, conhecendo cada parte dela e a forma correta de lutar.


O Escudo da Fé
Sem fé, é impossível agradar a Deus Hebreus 11:6

: “ e tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.” Efésios 6:16
Nosso escudo não é um escudo qualquer, feito de aço, ferro ou qualquer um outro elemento físico. A matéria-prima do nosso escudo chama-se FÉ. Garanto que você já viu muitos tipos de escudos nos desenhos, filmes, revistas em quadrinhos, mas nenhum deles é feito de fé. E o que é fé?
Segundo o dicionário, é convicção, crédito na existência de um fato. A Bíblia nos dá um outro conceito sobre fé. Em Hebreus 11:1 a Palavra diz que: A Fé é a certeza das coisas que se esperam, a convicção dos fatos que não se vêem.
Vamos compreender, então, qual á a base do nosso escudo. É crer, é ter certeza e convicção firmes em Deus e nas Suas promessas, mesmo que nossos olhos físicos ainda não estejam vendo. Mas, como vamos utilizar, na prática, uma arma que não vemos? Como vamos nos defender do inimigo se a nossa defesa é invisível? Um dia os discípulos de Jesus lhe pediram: Aumenta a nossa fé (Lucas 17:6). É realmente difícil lutar com algo que não podemos ver ou tocar, mas esse é o desafio: crer mesmo sem ver.
Lembre-se que a nossa luta não é contra carne ou sangue, mas contra principados e potestades, contra as forças espirituais da maldade e elas atuam nas regiões celestes (Efésios 6:13). Então, nossas armas também devem ser espirituais.
Eis o segredo: se tivermos fé, creremos que Deus existe, que a Sua Palavra é verdadeira e se cumpre em nossas vidas. Então, Ele nos presenteará com Seu amor, misericórdia, cuidado, segurança, e tomará as nossas causas, guerreando por nós e em tudo seremos muito mais que vencedores. Por quê? Porque tudo é possível ao que crê (Marcos 9:23).

O Capacete da Salvação
Nenhuma condenação há, para os que estão em Cristo Jesus Romanos 8:1

“Tomai também o capacete da salvação ...” Efésios 6:17
Para que serve o capacete? Ele tem a função específica de proteger a cabeça, e é equipamento de segurança obrigatório para quem anda de motocicleta, de bicicleta, brinca de skate ou patins, pratica algum esporte de risco, trabalha em construções etc. Ele protege a caixa craniana de traumatismos.
Na nossa guerra espiritual, também precisamos de um capacete que guarde a nossa mente, pois este é o nosso maior campo de batalha. Satanás sabe disso e investe constantemente criando formas atraentes e criativas para encher a cabeça de idéias e pensamentos contrários à Palavra de Deus, procurando tirar-nos dos Seus princípios. Você viu que toda a nossa armadura tem como base a verdade que está em Jesus e nos ensinamentos da Palavra de Deus; a justiça, que consiste em vivermos de forma íntegra, conforme os princípios bíblicos; a fé, pois se não cremos naquilo que estamos fazendo, de nada nos adianta e a fé que é a única forma de nos aproximarmos de Deus e agradá-lO, pois não posso me achegar a alguém que eu nem sequer acredito que existe; e no evangelho da paz, os ensinamentos de Jesus, para que possamos viver o Seu Reino aqui na Terra e levarmos esse Reino a todo lugar aonde formos, libertando vidas do inferno. Nenhuma das nossas armas é física, mas todas são espirituais, pois a nossa luta não é contra as pessoas, mas contra o nosso inimigo satanás.
O capacete da salvação nos foi dado por Deus para guardarmos a nossa mente de todo e qualquer ensino contrário à Palavra de Deus.
É isso mesmo! Guardar a nossa mente, cobri-la com a verdade, a justiça, a fé, para que os ensinamentos que Lúcifer joga todos os dias na nossa mente não possam penetrar e nos enganar.

A Espada do Espírito
Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti Salmos 119:11

: “ ... e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.” Ef 6:17
A Palavra de Deus é a arma mais poderosa do Universo: a espada do Espírito. É isso mesmo! Não se espante.

Em primeiro lugar, precisamos conhecê-la. Um soldado, antes de aprender a atirar, deve primeiro conhecer a arma que vai usar. Para isso, o instrutor o ensina a montar e desmontar, a conhecer cada peça, como funciona, para que está ali e o que pode acontecer se ela falhar. Há muitas pessoas andando com Bíblia embaixo do braço, dentro do carro, guardando na estante, carregando na bolsa ou deixando aberta em cima da mesa (geralmente o Salmo 91), como se fosse um amuleto da sorte. Mas nem sequer abrem a Bíblia para lerem de vez em quando. Para conhecer a Palavra, é preciso ler, estudar, meditar diariamente. Salmo 1 diz que o homem que medita nessa Palavra dia e noite é bem-aventurado.
Depois é preciso aprender a usá-la. É isso mesmo! Lembra quando Jesus estava no deserto e foi tentado por satanás? Em Mateus 4:1-11 encontramos Jesus no deserto, em jejum de 40 dias, quando satanás aparece para tentá-lo. 3 vezes satanás usou contra Jesus as suas armas e 3 vezes Jesus o venceu com o poder da palavra: Está escrito. O que Deus escreveu ninguém pode mudar e o inimigo sabe disso. Ele sabe que quando a espada do Espírito é liberada pela nossa boca ele não tem mais chance para nos vencer. E você? Sabe disso? Sabe que a sua boca é a maior arma contra o inferno quando se abre para declarar a Palavra? Pois se você não sabe, o diabo sabe, por isso procura sempre meios de fazer com que você não leia a Bíblia, ache chato, sem graça. E ás vezes, até os pais colaboram quando fazem da leitura da Palavra um castigo: Você está muito desobediente! Não vai ver televisão. Já para o quarto, de castigo, ler a Bíblia. Que desperdício! Quanta munição jogada fora!
Assim como um dia o Senhor colocou na boca de Jeremias as Suas palavras (Jr 1:4-10), assim também as colocará na sua, para que você, como um gadita, guerreiro do Senhor, possa usá-la adequadamente desfazendo as obras do inferno.

E então, guerreiro? Vamos treinar?
Vista a sua armadura, tomando o cinto da verdade, a couraça da justiça, as sandálias de evangelho da paz, o escudo da fé, o capacete da salvação, e tome agora a sua espada para lutar contra inferno.




















20 outubro 2009

Programação para O Natal

O AMOR QUE NOS MOVE

RECEPÇÃO AOS PRESENTES:
Quatro crianças, ou mais, vestidas de anjo poderão recepcionar os presentes, entregando as folhas com os hinos em nome da congregação. Enquanto os presentes ocupam seus lugares, poderá se colocar fundo musical com hinos de Natal, ou ainda crianças previamente ensaiadas entoarão canções natalinas, também instrumentos poderão executar hinos de Natal, envolvendo e preparando, assim, o público para o programa.

NARRADOR:
Queridos irmãos. Nesta noite santa mais uma vez Deus nos dá a oportunidade de recordarmos os acontecimentos maravilhosos do Natal. Acontecimentos estes, planejados por um Deus que é amor e, por isso, não silencia, não se acomoda, mas avança em busca de suas criaturas na escuridão do pecado, para torná-los seus filhos. Deus por amor avançou, quando cumpriu sua promessa:

ATO 1
Abre-se a cortina, no palco está uma criança vestida como rei, ou seja, com manto real, coroa, cetro, sentada em um trono, cercada por três anjos. Esses três anjos realizarão tarefas que seguem abaixo).

NARRADOR:
Ele sempre teve a mesma natureza de Deus, mas não insistiu em continuar a ser igual a Deus. Ao contrário, pela sua própria vontade, abandonou tudo o que tinha e tomou a natureza de servo" (Fp 2.6,7a).

HINO NATALINO

Enquanto a congregação canta, a 1ª e a 2ª estrofes, o primeiro anjo tira os símbolos de majestade da criança que representa Jesus.

Enquanto a congregação canta a 3ª e 4ª estrofes, o segundo anjo que tem nas mãos uma manjedoura, coloca-a ao lado da criança que representa Jesus. Pela porta da frente, entram Maria e José com uma boneca, representando o menino Jesus e a colocam na manjedoura.

Enquanto a congregação canta a 5ª estrofe, o terceiro anjo que tem nas mãos uma cruz, coloca-a em cima dos ombros da criança que representa Jesus. Esta criança deverá estar ajoelhada.

Fecham-se as cortinas.

NARRADOR:
Deus avançou para que todos os homens pudessem conhecer a luz, a paz, a vida, a eternidade, o amor. Corações agradecidos pela bondade do Senhor não conseguem silenciar. O amor de Deus os impulsiona a dar, sempre de novo, mais um passo em frente. Corações gratos pelo amor grandioso de Deus, avançam, atacam, investem, adiantam-se, atiram-se com ímpeto na realização do trabalho de Deus.
A exemplo de Maria, José, anjos e pastores, magos, Simeão, Ana e Isabel, avancemos nós também com gratidão a Deus. Deus por amor avançou, quando escolheu uma mulher agradecida para ser a mãe do Salvador.

ATO 2

Abrem-se as cortinas.

(Maria trabalhando em casa, aparece-lhe o anjo Gabriel).

MARIA:
Como estou contente! Logo me casarei com meu querido noivo José, tem tantos preparativos! (Maria, enquanto trabalha, cantarola alguma melodia natalina. Aparece o anjo, e Maria se assusta).

ANJO:
Não fiques com medo de mim. Vim te trazer uma mensagem do Altíssimo! Alegra-te, pois o Eterno está contigo!

MARIA:
(confusa) Alegrar-me? Mensagem para mim? Quem sou eu para receber uma mensagem de Deus?

ANJO:
Acalma-te, Maria! Deus está muito alegre contigo. O Eterno te escolheu para ser a mãe do Redentor! Tu ficarás grávida e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho de Deus. Ele reinará para sempre.

MARIA:
Como posso ficar grávida, pois não sou casada?

ANJO:
O Espírito Santo virá sobre ti, e o poder de Deus te envolverá. Por isso, o menino será chamado santo e Filho de Deus. Para Deus nada é impossível.

MARIA:
Aqui está a serva do Senhor! Que aconteça comigo o que ele disse.
Fecham-se as cortinas.

NARRADOR:
Maria avançou quando, humilde, mas agradecida e corajosamente aceitou ser a mãe do Salvador.

HINO: Natalino

NARRADOR:
Deus, por amor, avançou, quando providenciou para Maria, na casa de Isabel, refúgio em dias de dificuldade. Isabel, prima de Maria, avançou quando hospedou-a em sua casa; quando, inspirada pelo Espírito Santo, disse palavras de ânimo para Maria.

ATO3
Abrem-se as cortinas.
(Maria bate à porta e, entrando, vai ao encontro de Isabel)

MARIA:
Oh! Minha querida prima Isabel, como estás?

ISABEL:
Estou bem! E tu, querida Maria? És a mais abençoada de todas as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Que alegria receber a visita da mãe do meu Salvador!

MARIA:
Eu estou bem, Isabel, estou agradecida ao Deus Eterno

ISABEL:
Logo que ouvi tua voz, a criança dentro de mim, estremeceu de alegria. Tu és feliz, Maria, porque tu acreditaste.

NARRADOR:
Maria avançou: com o coração transbordando de gratidão, cantou um novo canto de louvor ao Senhor.

Fecham-se as cortinas.

HINO: de Natal

NARRADOR:
Deus, por amor, avançou, quando escolheu José como pai do Salvador. José, homem corajoso, fiel, agradecido. José avançou quando, obediente e confiadamente, recebeu Maria como sua esposa.

ATO 4
Abrem-se as cortinas.
(Maria está em casa quando entra José).

JOSÉ:
Minha querida esposa, como te sentes?

MARIA:
Estou bem, José. Contente porque logo nascerá o Filho do Altíssimo, o Redentor prometido!

JOSÉ:
Maria, andando pelas ruas hoje, fiquei sabendo que César Augusto, o Imperador, decretou um recenseamento.

MARIA:
Recenseamento?

JOSÉ:
Sim, Maria, precisaremos ir até Belém, para lá nos registrarmos. Todos precisaremos ir à cidade natal para o recenseamento.

MARIA:
José... Agora me lembro! A profecia diz que o Messias deverá nascer em Belém, na Judéia, a cidade de Davi. Como Deus planeja tudo tão bem!

JOSÉ:
Vamos, Maria! Arrumemos nossas coisas, porque a viagem levará de quatro a cinco dias, e não será fácil!

MARIA:
Deus nos tem cuidado até aqui e sempre nos guardará!
Fecham-se as cortinas.
Enquanto a congregação canta o próximo hino, preparam-se as 2 portas das hospedarias

HINO DE Natal

ATO 5
(Maria e José saem por porta lateral e entram pela porta da frente, caminhando vagarosamente durante o entoar do hino; chegando à frente, falam com os hospedeiros, que saem de trás das cortinas).

JOSÉ:
(bate palmas e aparece o hospedeiro) Por favor, senhor, tens um quarto para passarmos a noite?

1º HOSPEDEIRO:
Sinto muito, a hospedaria está lotada!

JOSÉ:
Só um lugarzinho... Não tem?

1º HOSPEDEIRO:
(virando as costas) Já lhe disse que não temos lugar!!!
(José e Maria caminham mais um pouco e batem em outra porta - pode ser palmas).

JOSÉ:
Por favor! Consegues um lugar para passarmos a noite?

2º HOSPEDEIRO:
Desculpe, senhor, mas não temos mais lugar.

JOSÉ:
Minha esposa está grávida, precisamos de um lugar para descansar. Estamos viajando há quatro dias!

2º HOSPEDEIRO:
Minha hospedaria está cheia, não temos mais quartos. Mas, se não lhe ofendo, posso conseguir um lugar quentinho para passarem esta noite.

JOSÉ:
Por favor, senhor, ficaremos muito agradecidos.

2º HOSPEDEIRO:
Então venham comigo!

ATO 6
(Abrem-se as cortinas, aparece a manjedoura no meio de palhas. José e Maria sentam na palha e adormecem na penumbra). Crianças cantam hino “Num berço de palhas”

HINO – “Num berço de palhas”
(Fecham-se as cortinas. Na frente da cortina, reúnem-se os pastores, que conversam na volta da fogueira).

NARRADOR:
Deus, por amor, avançou, quando do céu enviou seus anjos para anunciarem aos pastores, com jubilo, a reconciliação dos homens com Deus.

ATO 7

JACÓ:
Como são bonitas estas noites no campo! As estrelas no céu nos mostram a glória do Deus Eterno!

DANIEL:
Jacó, tu viste no céu? Que estrela diferente é aquela que brilha sobre Belém!

JOSUÉ:
Eu a vi, Daniel, logo que escureceu. É bonita demais!

JEREMIAS:
Brilha sobre Belém, mas a cidade hoje está muito movimentada por causa do recenseamento. Penso que poucos olham para o céu, a correria é grande por lá!

JACÓ:
Deve estar cheia a pequena cidade, pois vêm pessoas de muitos lugares!

DANIEL:
Estou cansado demais... Acho que vou dormir 'um pouco! (Acomoda-se no chão para dormir)

JOSUÉ:
Se vocês querem dormir, podem descansar que eu fico vigiando as ovelhas. Quero admirar essa bela estrela.

JEREMIAS:
Sim! Vamos descansar. Quando estiveres cansado ou em sinal de perigo, me chame.

JOSUÉ:
Chamo sim, Jeremias.
(Os pastores dormem, Josué vigia. Começa a se ouvir, suavemente, o hino: Eu venho desde os altos céus.

HINO – de Natal - Pastores

Após o hino:

JOSUÉ:
Jeremias, acorde! Escute! Que linda música soando!

JEREMIAS:
Que linda! Esta música vem do céu! Acordem! Acordem! (Chamando os dois pastores que dormem). Daniel! Jacó! Escutem!

DANIEL:
O que está acontecendo'?

JACÓ:
(Acorda assustado) Temos que fugir! Estou com medo! Olhem... Um anjo!

ANJO PRINCIPAL:
(Sai de trás das cortinas) Não tenham medo! Escutem a boa-nova!

JOSUÉ:
O Deus Eterno lembrou-se de nós, enviou seus anjos para nos anunciar o nascimento do Rei prometido.

JEREMIAS:
Como estou contente! Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos. (Os pastores saem pela porta da frente).

NARRADOR:
Os pastores avançaram quando, após terem visto e ouvido nas alturas os anjos anunciarem a salvação, deixaram o campo e as ovelhas e correram para adorar o menino. Houve gratidão? Sim. Houve lembrança da promessa? Sim. Houve desculpas? Não! Os anjos avançaram quando, com júbilo, anunciaram o nascimento do Salvador e louvaram ao Deus Eterno.

HINO de Natal

(Durante o cantar deste hino, entram os pastores e ajoelham-se ao lado da manjedoura).

ATO 8
Abrem-se as cortinas - Presépio formado.

NARRADOR:
Deus, por amor, avançou, quando deu aos reis magos sabedoria para conhecerem a estrela que apareceria para anunciar que Deus se tornara homem. Os reis magos avançaram perseverantes, corajosos e gratos, por um longo caminho, guiados pela estrela até o menino Rei.

(os reis magos chegam ao presépio, junto de José e Maria)

REI MAGO 1:
Somos reis magos! Viemos de muito longe para adorar o Filho do Eterno.

JOSÉ:
Entrem! Vejam o menino.

MARIA:
(Colocando o bebê na manjedoura) Vejam o Salvador! Cheguem perto para adorá-lo.
(Os magos ajoelham-se).

REI MAGO 1:
Aceita, Rei Eterno e Maravilhoso, minha vida, meu coração! Adoro-te porque és amor! Louvo-te porque ensinas a amar!

REI MAGO 2:
Conselheiro de todos os homens, Deus Forte, Deus Poderoso! A ti quero servir, e somente a ti adorar.

REI MAGO 3:
Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, descendente do rei Davi, governante justo e amoroso, a ti rendo louvor, a ti meu Rei e Senhor!

NARRADOR:
Esses acontecimentos planejados por Deus aconteceram há dois mil anos. Tu tens em teu coração a alegria do primeiro Natal, tua vida é iluminada pela palavra de Deus, podes caminhar seguro porque o teu caminho é Jesus. Podes sorrir no sofrimento porque tens a vida eterna. Podes avançar confiante porque reina a paz em teu coração. Podes avançar com gratidão a Deus porque crês no Salvador Jesus. Ser um filho amado de Deus e ter recebido essas bênçãos é maravilhoso. Mas, é preciso parar e pensar como está o nosso mundo dois mil anos depois do primeiro Natal?

ATO 9
(Apagam-se todas as luzes. As crianças focam suas lanternas em direção de uma “pessoa perdida” Ouve-se música natalina profana. A “pessoa perdida” na escuridão representa o mundo e diz):

É Natal! O mundo brilha, iluminado por luzes artificiais e fugazes. Ouve-se música alegre em todos os lugares. (Aumenta-se e baixa-se o volume gradativamente). Mas em meu coração, em minha alma, a escuridão é densa. O silêncio e o vazio assustam! Alguém aqui tem uma chama, uma pequena chama que possa iluminar o meu caminho? Alguém aqui tem um sol que possa aquecer o frio de minha alma, que possa iluminar a minha vida?

(As crianças dirigem o foco das lanternas para a manjedoura e cantam “Jesus menino hoje nasceu”. Enquanto isso, uma criança busca a pessoa perdida e a leva para perto da manjedoura.

HINO – “Jesus Menino hoje nasceu”

NARRADOR:
Deus, por amor, avançou, quando permitiu a Simeão e Ana que, em sua velhice, vissem o Salvador.


ATO 10
(Crianças desligam suas lanternas, ligam-se as luzes da igreja. Maria e José saem do presépio com o bebê, vão ao encontro de Simeão e Ana. Simeão pega o bebê no colo).

SIMEÃO:
Agora, Senhor, cumpriste a promessa que fizeste e já podes deixar este teu servo partir em paz. Porque eu já vi com os meus próprios olhos a tua salvação.

ANA:
Venham! Venham todos ver a salvação de Israel! Aproximem-se, cheguem bem perto do Redentor!

NARRADOR:
Deus, por amor, não silencia, mas continua avançando, possibilitando a todos os homens, a ti e a mim também, a que, por meio da fé, vejamos o Salvador e creiamos nele. Crendo no Salvador, somos envolvidos pelo grande amor de Deus. Vivendo neste amor, nossos corações transbordarão de gratidão. Esta gratidão nos lembrará a cada dia os benefícios do Senhor e, assim, avançaremos corajosa e ousadamente, anunciando, de várias formas, que Deus é bom, que o seu amor dura para sempre.

HINO - "Noite Feliz" Congregação

Representação: ERA UMA VEZ O NATAL

Era uma vez o natal

Personagens:

NARRADOR (A), moça, rapaz ou criança com túnica comprida, de cor viva, e manto de cor diferente nos ombros. Lerá o texto num rolo, como pergaminho.

ANJO, moça ou criança vestida de branco acetinado (túnica) e com uma tira feita com
cartolina e laminado, contornando a cabeça.

PAZ, moça vestida de branco, cabelos soltos, uma flor branca nos cabelos e em uma das mãos.

REI MAGO, rapaz ou criança usando comprida túnica amarelo-vivo. Coroa feita com cartolina e laminado. Manto vermelho, com colagens de laminado pregado nos ombros.
P
ASTOR, criança ou rapaz usando túnica comprida, de tecido surrado. Manto de estopa nos ombros. Cajado.

POBRE, mulher pobremente vestida à moda antiga ou atual. Cabelo em desalinho.

CRISTÃ, usando túnica de cor azul-claro, manto de outra cor suave.

NATUREZA, adolescente vestida de túnica verde. Faixas de diversas cores amarradas à cintura. Flores diversas nos cabelos.

SÁBIO, rapaz com túnica de cor muito viva. Cordinha amarrada à cintura, trará nas mãos uma luneta feita com a cartolina e as lentes em papel transparente.
Todos, menos o rei mago, estarão descalços para dar maior agilidade à personagem.

CENÁRIOS – Uma estrela feita em material brilhante, acima do lugar onde deverá estar uma manjedoura vazia.

MÚSICA E ILUMINAÇÃO – Criação do grupo.

Entram todos de uma só vez, sob música suave.

TODOS, de mãos dadas – Nós estamos aqui para contar uma bonita história. A mais bonita de todos os tempos.(Sorrindo) Era uma vez o Natal!

NARRADOR(A), destaca-se e lê o pergaminho – "Ora, havia, naquela comarca, pastores que estavam no campo e guardavam, durante a vigília da noite, os seus rebanhos. E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles e a glória do Senhor os cercou de grande resplendor, e eles tiveram grande temor. E o anjo lhes disse:

ANJO, com o braço estendido para o alto – "Não temais, porque eis que aqui vos trago novas de grande alegria que será para todo o povo! Pois na cidade de Davi vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo o Senhor. E isto vos será por sinal; achareis o menino envolto em panos e deitado numa manjedoura."

TODOS, com os braços para o alto – "Glória a Deus nas alturas e paz na terra, boa vontade para com os homens!"

NARRADOR(A), continua lendo – "E depois que os anjos se ausentam para o Céu, os pastores disseram uns para os outros: ‘Vamos, pois até Belém e vejamos isso que o Senhor nos fez saber’. E foram apressadamente e acharam Maria, José, e o menino deitado numa manjedoura. E depois que o viram, divulgaram a palavra que acerca dele lhes fora dita."

MAGO E PASTOR – "Onde está o que é nascido rei dos judeus, porqoue vimos a sua estrela e viemos a adorá-lo?"

PASTOR, chegando bem perto da manjedoura – sou um dos pastores a quem o anjo avisou, lá no campo, do seu nascimento. O nosso coração encheu-se de temor mas, logo também de uma imensa alegria! Tu és o esperado de todas as nações. O Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e o Príncipe da Paz! Deus seja louvado por tua presença entre nós. (Ajoelha-se junto à manjedoura e permanece em estático.)

REI MAGO – Sou rei, vindo do Oriente e represento todos os reis da terra! É pena, menino, que virão dias em que os reis não o procurarão mais, sempre ocupados que estão com os tesouros da terra, que traça e a ferrugem corroem; eles estão esquecidos do grande tesouro espiritual que devemos acumular no Céu; preocupados com suas riquezas, desconhecerão que ser um seguidor da estrela do Oriente é a decisão mais acertada na vida de qualquer pessoa. Glorificado sejas para sempre, Rei dos reis, Senhor dos senhores!(ajoelha-se e permanece.)

NATUREZA – Estou muito feliz, menino Jesus, por participar também do teu Natal! Eu represento a natureza. Trago comigo, em tua homenagem, os mais dourados pores-do-sol e as mais lindas noites enluaradas. Tu menino, és muito mais bonito do que todas as estrelas que brilham no céu e a tua voz é mais doce que o canto suave das ondas da praia. Ofereço-te o verde perfumado de todas as árvores e o mágico colorido de todas as flores. Sei que tu falarás sempre da natureza, lembrando o vento que sopra onde quer, os pássaros, os lírios dos campos... O teu brilho para a humanidade trará a grande luz espiritual para todos os que desejam buscá-la. (Ajoelha-se, como Maria, a adorar o menino – imaginável)

TODOS – Jesus é a luz do mundo. Quem o segue jamais andará em trevas.

MULHER POBRE, sem jeito e próximo à manjedoura – Desculpe, menino Jesus, por eu vir assim, tão mal vestida, para a grande festa de Natal. Mas eu não tenho mesmo uma roupa melhor. Represento todos os pobres espalhados pela face da terra... e fico feliz porque tu não te importas com as aparências; só olhas para o interior das criaturas. Sei que em tua vida estarás sempre preocupado conosco e ensinará ao mundo o amor aos necessitados. Os que te seguirem aprenderão a dar o pão a quem tem fome e água a quem tem sede. Eles saberão que as palavras de vida eterna são sempre completadas com as boas obras, porque de nada vale um amor só de palavras. (Ajoelha-se também junto aos demais.)

TODOS – "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo!"

PAZ – Eu represento a paz, meigo menino. Tenho o branco da paz, que nunca faltará em teu caminho porque tu és mesmo a maior mensagem de paz que o mundo já recebeu! Os anjos falaram de paz no momento eterno para a humanidade, quando tu nasceste. O teu nome será sempre exaltado por ser o maior exemplo de paz. Que todos os seres humanos possam seguir as tuas pegadas no ideal de semear sempre o amor e a paz!(Ajoelha-se)

SÁBIO – Eu também quero participar do Natal. Estou representando os cientistas, os grandes descobridores. Também os matemáticos e intelectuais de todo os tempos. Quero conhecer-te menino Jesus, porque ainda que eu tentasse demonstrar, através da ciência, e provar o contrário, tu permanecerias a maior procura de toda a humanidade. Os sábios pretendem conhecer todos os mistérios da terra, mas sem ti, desconhecem os caminhos da paz, da fé, e do amor verdadeiro, que conduzem ao Céu.(Coloca-se também de joelhos.)

CRISTÃ – Salve, Rei de Israel! Serei tua seguidora, uma cristã. Aprenderei o desapego das coisas materiais e o amor do próximo. Tomarei cada dia a minha cruz e não levarei bolsa nem alforge quando sair pelos caminhos anunciando as boas novas de salvação. Serei como Maria, a irmã de Marta, que preferiu sempre a tua companhia às preocupações e à pressa. Terei a audácia de Paulo e o fervoroso amor de Pedro, o pescador de almas. Serei corajosa como João em Patmos e simples como Maria, a mãe! O meu pedido será sempre o mesmo: "Ensina-me a fazer o que queres que eu faça".(Ajoelhas-se)

REI, PAZ e PASTOR, de pé – O Natal eterno nasce todo dia no coração da gente, quando aceitamos a Jesus Cristo, o Rei nascido numa manjedoura em Belém!

NATUREZA, de pé – E esta é a história do Natal, a mais bonita história de todos os tempos!

TODOS, de pé, alegremente, em torno da manjedoura – Mas Natal são todos os dias do ano, quando se aceita a bela mensagem em forma de criança nascida um dia na manjedoura, em Belém!

Para o Natal - A Estrela Humilde

A ESTRELA HUMILDE
Personagens:
- 6 estrelas - Anjos
- 3 pastores - Narrador
- Maria e José - Jesus (boneco)

I CENA

4 estrelas estão conversando

1* Estrela: Que vestido bonito você tem hoje!

2* Estrela: É, também custou uma nota!

3* Estrela: Onde é que você o comprou?

2* Estrela: Numa outra cidade. Tem cada vestido lindo, que vocês precisam ver!

4* Estrela: Ah! Então também vou lá comprar um para mim. Quero um com muito brilho!

1* e 2* Estrela: Ah! Eu também vou!
(Entra em cena a 5* Estrela, pobre que fica olhando de longe)

1* Estrela: Olhem lá aquela estrela. Que roupa mais simples. Certamente ela a comprou aqui numa lojinha barata!

2* Estrela: É, ela só tem coisas baratas!

3* Estrela: Ela também nem sabe o que é uma roupa fina, porque nunca vai a festas chiques!

4* Estrela: Por que será? Eu vou lá perguntar?

1* Estrela: Não vai não. É melhor a gente não se meter com esse tipo de gentinha! ( Entra a 6* Es-trela, apressada )

6* Estrela: Vocês já sabem da novidade?

As outras estrelas: O quê? Fale logo!

6* Estrela: Eu ouvi que vai ter uma festa lá na terra. Vai nascer um Salvador do mundo. Falaram que ele será um Rei e, quem o enxergar, terá um brilho lindo. Disseram também que, quem o enxergar primeiro, terá um brilho especial!

Todas juntas: Oba!

1* Estrela: Então temos que nos apressar e ir até à terra para ver este Salvador! ( 5* Estrela se a-proxima )

5* Estrela: O que foi que você falou?

6* Estrela: Vai nascer o Salvador lá na terra. E, quem o enxergar vai ter um brilho especial! Nós vamos até a terra, para esperar o Salvador!

5* Estrela: Posso ir com vocês?

1* Estrela: Com esta roupa?

2* Estrela: Ele certamente nascerá num palácio, porque será um rei!

3* Estrela: É, e para entrar num palácio a gente precisa estar bem vestida!

1* Estrela: Eu já sei onde vou esperá-lo. Vou lá no PALÁCIO GRANDEZA, porque ele é o maior de todos.

2* Estrela: É, mas o PALÁCIO MORDOMIA tem mais empregados e por isso vou para lá, porque ele poderá nascer neste palácio!

3* Estrela: Pois eu acho que ele vai nascer no PALÁCIO LUXÚRIA, que é o mais rico de todos! ( A 4* Estrela pega no braço da 6* Estrela:)

4* Estrela: Bem, então nós vamos esperar no PALÁCIO PODER, porque é lá que tem o maior nú-mero de guardas e deve ser lá que vai nascer o Rei do mundo. (6* Estrela fala para a 5* Estrela:)

6* Estrela: Você pode esperar lá naquela estrebaria. Isto combina melhor com você e lá eles vão deixá-la entrar. (Todos se retiram)

II CENA
(Entram José e Maria e um grupo de anjos carregando a manjedoura. Os anjos cantam) (5* Estre-la chega cansada)

5* Estrela: Como estou cansada. Andei tanto. Agora vou ver se posso descansar um pouquinho a-qui nesta estrebaria. ( Atrás da estrela vem os pastores)

1* pastor: Achamos! O anjo disse que iríamos encontrar a criança deitada numa manjedoura!

2* pastor: É mesmo! Este é o Salvador do mundo!

3* pastor: Vamos depressa adorá-lo! (Vão até a manjedoura) (5* Estrela fica parada).

5* Estrela: Então aqui nasceu o Salvador? Num lugar tão humilde nasceu o Rei do mundo? Eu também quero ir com os pastores até lá para adorá-lo. (5* Estrela vai e se ajoelha diante do Salvador. Os anjos formam um círculo ao redor da manjedoura, cantando um hino. Quando abrem o círculo, a 5* Es-trela aparece com a roupa de brilho especial e os pastores com sorrisos no rosto. Chegam as outras estrelas).

6* Estrela: Olhem! Aqui nesta estrebaria pobre nasceu o Rei do mundo!

Narrador: “Sim, o Salvador do mundo nasceu para todos. Se tivesse nascido num daqueles palá-cios, só os ricos entrariam para vê-lo, ficando os pobres do lado de fora. Aqui, todos podem vir adorá-lo, todos estão convidados, todos entram, tanto faz ser rico ou pobre, grande ou pequeno. Porque o Salvador veio salvar a todos que o procuram! (As outras estrelas vão até a manjedoura e recebem, cada uma, uma estrela brilhante na cabeça).

14 outubro 2009

Historia Biblica: Os 12 Discipulos

OS 12 AMIGOS DE JESUS
(historia com base na historia e figuras do site da ebd)

Mateus 10.1-4; Marcos 3.13-19; Lucas 6.12-16
Vamos falar da vida de Jesus, de como foi a escolha dos apóstolos e também dar uma visão bem geral do Sermão do Monte. Leia as passagens contidas em todos os evangelhos para que possa absorver o contexto dos escritores.

OBJETIVO DA HISTORIA: • Saber que Jesus não diferencia pessoas. • Saber que os apóstolos eram doze.

Versículo para memorizar: “Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.” João 15.14

Ensine a memorização de versículos para que a criança aprender e acostumar-se a usar a Palavra de Deus. É sempre importante ex plicar o significado de cada palavra que forma o versículo para que possa ser compreendido e não meramente decorado.

Na lição de hoje não temos palavras difíceis, apenas a maneira de falar os tempos do verbo é que são diferentes: Vós quer dizer Vocês. Sois é uma maneira de dizer são. Fizerdes, quer dizer fizerem. O professor deve ensinar: "Jesus está dizendo aos seus amigos que eles são seus amigos se fizerem o que Jesus mandar. "

O professor deverá chamar a atenção da criança para o que ele vai ensinar. Isto pode ser feito de duas maneiras: perguntando alguma coisa relativa a lição ou apresentando alguma coisa concreta e original.

Sugerimos: • Perguntar a cada uma das crianças por vez: "Qual é o nome de seu melhor amigo? Ou da melhor amiga?" • Apresentar a bandeira com inscrição e ler o que está escrito. Explicar que Jesus chamou doze amigos para ajudá-lo, e que ama o amigo de cada um que está ali, mesmo sem conhecê-los ainda.

Captada a atenção, o professor vai ensinar a lição propriamente dita, utilizando os cartazes coloridos:

Jesus subiu a um monte para fazer oração e passou a noite orando a Deus.
Quando amanheceu chamou e escolheu os seus doze discípulos para ficarem com ele e serem enviados para anunciar a mensagem da salvação. Jesus também deu a eles autoridade para expulsar espíritos maus de dentro das pessoas e curar todas as doenças e enfermidades.
Chamou esses doze de apóstolos. Eles eram: Simão, a quem Jesus deu o nome de Pedro, e seu irmão André; Tiago e seu irmão João, filhos de Zebedeu, Filipe, Bartolomeu, Mateus, o cobrador de impostos; Tomé; Tiago, filho de Alfeu; Tadeu, Simão, o nacionalista e Judas Iscariotes que traiu Jesus.

Use esta parte da aula para recapitular com as crianças tudo o que foi ensinado, fazendo uma pergunta de cada vez, esperando e ajudando-os a responder. • Onde Jesus subiu para orar? • O que ele iria escolher ali? • Quantos amigos Jesus escolheu? • Como seriam chamados estes amigos? • O que Jesus disse para eles fazerem? • Vamos tentar lembrar os nomes dos apóstolos? • Como era o nome do traidor?

Aprendendo um pouco mais: • A palavra apóstolo significa "alguém enviado", "mensageiro". As qualificações de um apóstolo incluem:: (1) ter visto o Senhor e ser testemunha de sua ressurreição [ At1.22; 1Co 9.1]. (2) ser investido com dons miraculosos que são sinais [ At5.15 e 16; Hb2.3 e 4]. (3) ter sido escolhido pessoalmente pelo Senhor ou pelo Espírito Santo [ Mt10.1 e 2; At1.26].





13 outubro 2009

PEÇA DE NATAL: O NATAL É PARA TODOS

PEÇA DE NATAL: O NATAL É PARA TODOS

O NATAL É PARA TODOS
Autor desconhecido

Personagens:

Dona Susana Quatro crianças Dona Carlota
Um idoso pobre Dona Francisca Um moço rico
Uma mulher

Cenário: Sala de visitas de D. Susana. Tudo bem limpo e arrumado. Duas portas: uma que dá hipo-teticamente para os fundos da casa e outra para a rua.

(Quando abre a cortina a o palco está vazio. Ouve-se o tocar dos sinos. D. Susana entra pelas por-ta dos fundos. Pára escutando o som dos sinos. Logo param de bater.)

Susana: Vésperas de Natal! Mas que sentido tem o Natal para uma pessoa que vive como eu, sozi-nha, sem família, sem amigos. Natal é para as crianças e para quem tem família. Oxalá, passem depressa os feriados de Natal. Um feriado assim, faz-me sentir mais sozinha ainda. (Vai de uma porta para outra chamando:) Bichana! Bichana! (Fecha a porta) Pobre bichana! Foi-se embora esta manhã. Acho que esta casa é triste até para uma gatinha. (Fecha as cortinas da janela com um suspiro) Penso que ninguém gos-ta de olhar para uma casa onde não há as alegrias de Natal. (Senta-se triste, numa cadeira de balanço e começa a tricotar. Batem na porta. Abre e lá está um grupo de 4 crianças – pode-se dar um nome para cada uma delas).
Criança: Podemos entrar D. Susana?
Susana: Oh! Sim! Entrem, entrem!
Criança: Trouxemos uma árvore de Natal!
Susana: Uma árvore de Natal? Para mim?
Criança: Nossas mães acharam que a senhora haveria de gostar...
Susana: Oh! Sim, como não?(Crianças entram carregando a árvore de Natal) Vou buscar uma lata para colocar a árvore! (Sai)
Criança: Tenho certeza que uma árvore bonita de Natal traz um pouco mais de alegria e felicidade a D. Susana.
Criança: Ela parece sentir-se muito só, especialmente no Natal
Susana: (Voltando com o balde). Encontrei este balde que serve direitinho para colocar a árvore.
Criança: Podemos colocar a árvore ao lado da janela para que possa ser vista da rua?
Criança: Mamãe diz que em todas as casas deve haver alguma coisa na janela para indicar que é o Natal. Ela diz que isso ajuda a trazer alegria.
Susana: (Abrindo as cortinas). Sim, vamos colocá-la na janela. Ela vai contar a todos que por aqui passarem que estamos no Natal. (As crianças e d. Susana enfeitam a árvore, conversam enquanto traba-lham).
Criança: Nós também trouxemos enfeites para sua árvore. Tiramos das árvores de nossas casas.
Criança: Eu trouxe cordões prateados...
Criança: Eu trouxe algumas bolas...
Criança: Eu trouxe algodão prá fazer de conta que é neve...
Criança: Eu trouxe um pisca-pisca.
Criança: Nós tínhamos duas estrelas de prata, trouxe então uma para o alto de sua árvore.
Susana: Vocês foram muito bondosas para mim...
Criança: Mamãe disse que todo mundo deve poder ser feliz no Natal.
Criança: É porque o Natal é o aniversário do Menino Jesus.
Criança: Ele veio para trazer paz na terra e boa vontade entre as pessoas...
Criança: Podemos cantar um hino de Natal, d. Susana, enquanto arrumamos sua árvore?
Susana: OH, sim! (Crianças cantam uma canção bem conhecida de Natal ou Advento. Susana co-meça a cantar também. A sala começa a aparentar um ar festivo. Depois de tudo pronto, Susana e as crianças ficam admirando a árvore).
Criança: Não está maravilhosa?
Susana: (Séria) É a árvore mais linda do mundo! Não tenho palavras para agradecer tanta bondade!
Criança: Agora, penso que podemos ir para casa. Nossas mães nos recomendaram voltar logo. (Dona Susana as acompanha até a volta).
Susana: (Enquanto elas saem) Um Feliz Natal prá vocês, que Deus abençoe a todos! Todos vocês!
Crianças: Feliz Natal d. Susana. Feliz Natal!
Susana: (Consigo mesma). Eu gostaria que as crianças voltassem amanhã, mas, naturalmente, elas querem passar o dia em suas casas... (fecha a porta e admira a árvore). A árvore mais linda do mundo! (Ouve-se uma batida na porta da frente. Susana abre e um idoso andrajoso está lá). O senhor quer en-trar? Venha descansar.
Idoso: (Entrando e ficando bem visível ao público). Não posso parar para descansar. Eu somente gostaria de lhe dizer que gostei muito de ver sua árvore de Natal pela sua janela. Estive olhando tempo para ela, admirando, parece que senti um bem estar no coração. Eu não tenho ninguém de minha família, o Natal é muito triste para um velho como eu!
Susana: Se o Sr. esperar, eu preparo uma xícara de café...
Idoso: Não, obrigado, meu quarto fica longe, do outro lado da cidade. Ando muito devagar, por isso preciso ir caminhando...
Susana: (Tendo uma idéia) OH! O Sr. que vir amanhã e passar o Natal aqui? Terei café e bolinhos!
Idoso: Sim, eu virei. Muito agradecido pela bondade. Deus a abençoe por trazer alegria a um pobre velho, no dia do Natal. (Enquanto ele sai, Susana fecha a porta e o telefone toca. Ela atende)
Susana: Alô! Quem fala?
Carlota: (Uma voz falando atrás da cortina). Eu sou Carlota, sua vizinha do outro lado da rua. Meu filho Júlio está com o pé machucado. Ele não pode sair por vários meses. Mas eu quero que a senho-ra saiba que ele está encantado com a sua árvore de Natal. Ele está à janela e pode ver bem a sua árvore. Para ele o Natal desta vez não vai ser muito alegre, eu bem sei...
Susana: (Feliz) Oh! Mas a senhora poderia trazer o Júlio aqui amanhã! É pertinho, eu posso lhe a-judar a carregá-lo. Vou fazer uma festa! Teremos bolinhos, leite e outras coisas!
Carlota: Obrigada, d. Susana. Com muito prazer nós iremos. (Enquanto Susana deixa o fone, ouve-se uma pancada na porta. Ela vai abrir. É uma mulher)
Susana: Pois não? O que deseja? Quer entrar?
Mulher: (Ficando bem visível para o público). Não obrigada, meus seis filhos estão comigo, está na hora de levá-los para casa. Eu queria somente contar-lhe que estivemos admirando sua árvore de Natal este ano. É linda. Nós não podemos fazer uma árvore neste Natal, por isso saímos para ver a cidade en-feitada.
Susana: (alegremente) Venham todos amanhã, assim poderão curtir um pouco mais a árvore. Que acha? Vamos Ter uma festinha. Teremos bolinhos, leite, sanduíches, chocolate, frutas...
Mulher: Obrigada minha senhora, faremos o possível para vir. Que Deus a abençoe por nos pro-porcionar um Natal feliz! (Enquanto sai, toca o telefone).
Susana: Alô? Quem fala?
Francisca: (falando atrás das cortinas). Aqui fala dona Francisca, do orfanato. Levei hoje as crian-ças para a cidade, para verem as vitrines e as árvores de Natal. Quero dizer-lhe que gostamos imensamen-te da sua. Foi a árvore mais linda que vimos na cidade.
Susana: Oh! Obrigada! Escuta, a senhora não pode trazer as crianças amanhã para passarmos jun-tos o Natal? Haverá boas coisas para comer, jogos e brinquedos.
Francisca: Obrigada, d. Susana! Será para nós um prazer. (Enquanto Susana larga o fone, mais uma batida na porta. Está lá um moço bem trajado).
Susana: O senhor quer entrar?
Moço rico: (Visível para o público). Eu queria somente dizer-lhe que estive no meu carro, do outro lado da rua, apreciando e admirando a sua árvore de Natal. Eu estou só no mundo. Sua árvore de Natal trouxe gratas recordações de Natal , do tempo que eu era menino. Eu tinha família e o Natal era tão ale-gre! Hoje tudo é diferente. Tenho muitas coisas, mas me sinto só...
Susana: O senhor quer voltar aqui amanhã e curtir mais a beleza da minha árvore? Vamos Ter uma festinha com muitas crianças... o senhor poderá lembrar os seus velhos tempos...
Moço rico: Obrigado. Farei de tudo para poder vir, será um prazer... (Ele sai e Susana continua na porta pensativa). Pôxa! Esse moço é o Sr. Eduardo. Ele é um dos mais ricos da cidade! Nem posso ima-giná-lo sozinho e triste no Natal! Mas eu sei que ele vai gostar da minha festa! (Toca o telefone e Susana corre para atender). Oh! Eu estou feliz por terem apreciado a minha árvore de Natal! Venha amanhã para a nossa festinha também, será um prazer! (Batem na porta) (Ela abre e conversa com alguém que está lá fora). Oh! Alegra-me imensamente saber que minha árvore é linda. Venha amanhã para a nossa festa. Haverá muitas coisas para comer, jogos, brinquedos, cânticos... Vamos Ter uma alegre e feliz com sua companhia! (Finalmente fica tudo quieto. Susana senta-se para descansar. Ouve-se um miado agudo fora. Susana corre para a porta). Bichana, você voltou! (Ela toma a gata no colo. Pode ser real ou de brinquedo e entra com ele em cena). Você resolveu voltar e curtir também os preparativos para o Natal? Vamos ter uma festa maravilhosa Bichana ! Agora vamos para a cozinha, procurar um petisco para você. Depois, vou começar a fazer os bolinhos para amanhã. Oh! Vou ter muito o que fazer nesta noite. Será que vou dar conta de tudo? Ah! Mas isso me deixa tão feliz! (Caminha em direção à porta dos fundo, como se fosse para a cozinha, com Bichana nos braços. De repente os sinos começam a tocar lá fora. Larga Bichana no chão. Volta-se e escuta reverentemente os sinos com o olhar fixo nas estrela de prata, no topo da árvore. Os sinos param de tocar).
Susana: Hoje aprendi que o Natal é para todos. Até para aqueles que não tem família ou vivem so-zinhos. É para os ricos e para os pobres. É para os que tem saúde e para os doentes! Tudo porque cele-bramos o nascimento de Cristo, o menino que veio ao mundo para trazer paz e bênçãos a todos! Todos, sem distinção! O Natal é para todos! É para todos!

FIM

PEÇA DE NATAL: O BURRINHO A CAMINHO DE BELEM

PEÇA DE NATAL: O BURRINHO A CAMINHO DE BELEM

O BURRINHO A CAMINHO DE BELÉM (Teatro de fantoches)
Personagens: José, Maria, burrinho, dono da hospedaria.
Cenário: Um desenho no fundo do pátio da casa de José e Maria para a primeira parte; uma estrada para a segunda parte; a cidade de Belém para a terceira parte.
Burrinho: Olá! Poucas pessoas se lembram que eu já fiz grandes coisas! Eu carrego cargas e tam-bém pessoas. O meu dono é o José. Olha lá, ele está chegando, parece que está nervoso.
José: Oi Maria. Estou indignado. Sabe qual é a última invenção do rei? Ele mandou todas as pesso-as irem fazer o recenseamento (contagem geral). E não é só isso! Todas as pessoas devem ir se alistar na cidade natal!
Maria: Oh não José! Então nós teremos que ir até a cidade onde moravam os seus avós?
José: É isso mesmo Maria!
Maria: Nós vamos ter que ir até a Belém! É tão longe daqui de Nazaré. Estou preocupada com isso porque está chegando o tempo da criança nascer.
José: É por isso que estou assim nervoso. O melhor é a gente ir logo para chegar a tempo.
Burrinho: Eu ouvi essa conversa. Isto vai sobrar pra mim. Viu só, lá vem o José. Eu não quero ir. A Maria deve ser pesada. Ai, ai, ai.
José: (pega o burrinho e fala para a Maria) Venha Maria traga as coisas para a viagem e vamos logo para Belém. (Maria senta no burrinho e vão caminhando).
Maria: É José, o anjo disse que a criança que está para nascer vai ser o rei prometido por Deus.
José: E o anjo disse para colocar nele o nome de Emanuel. Ele vai ser o Salvador das pessoas. Olha só quantas pessoas estão viajando! Só por causa deste rei que quer contar o povo!
Maria: Ele está fazendo isso só para aumentar os impostos que a gente tem que pagar.
(Enquanto falam José e Maria o burrinho pára).
José: É, coitado do nosso burrinho. Até ele está cansado! (Maria desce do burrinho ajudada por José).
Burrinho: (falando só para o público:) Ai, estou tão cansado que mal agüento parar de pé! Ainda bem que o José e a Maria param de vez enquanto para eu descansar. Mas vejam como eles estão cansados também. Mas lá na frente vejo uma vila. Pelo que sei deve ser Belém. Nossa, quanta gente! Parece até que vai ter uma festa! (Maria sobe no burrinho e continuam a caminhada. Chegam a Belém.)
José: (Bate na porta de uma hospedaria) Tem pouso para mim e a minha esposa? Nós estamos muito cansados e parece que está chegando a hora do neném nascer!
Dono da hospedaria: Parece que ninguém tem um lugar vazio aqui em Belém. Todas as hospedari-as estão cheias e aqui também não tem lugar para vocês. Talvez na pensão do tio Raimundo tenha ainda um lugar. Vão por aquela rua ali que vocês logo vão encontrar!
Maria: (chora baixinho)
Burrinho: Será que não entendem que é o filho de Deus que quer um lugar? Estão todos tão preo-cupados que não olham ao seu redor? Ninguém quer ajudar!
Tio Raimundo, o dono da estrebaria
Personagens: Tio Raimundo; Pedrinho, esposa de Tio Raimundo, viajante, José, Maria e o burri-nho.
Cenário: Um desenho do pátio de entrada da pensão.
Tio Raimundo: Está chegando tanta gente aqui em Belém que até parece um formigueiro! Estou preocupado. Será que vai ter um lugar para todos? O Pedrinho, você já limpou a estrebaria?
Pedrinho: Já, pai, tá bem limpinha.
Tio Raimundo: É, Pedrinho, neste fim-de-semana vai encher de gente a nossa hospedaria. O Impe-rador mandou fazer a contagem das pessoas que moram no país. Tem que estar tudo limpinho por aqui.
Pedrinho: Pai, parece que já tá chegando muita gente na cidade. E tem alguns para cá.
Viajante: (chega e se dirige a Tio Raimundo) Boa tarde. O senhor tem um lugarzinho na sua hos-pedaria para mim e minha família? Somos em cinco.
Tio Raimundo: Tem, sim. Como é que foi a viagem de vocês?
Viajante: Foi muito boa. Adiantei-me um pouco porque acho que vai ter muita gente aqui em Be-lém.
Tio Raimundo: Sim, nós já nos preparamos. Vai vir gente de todo lugar. Até de Nazaré virão se a-listar aqui em Belém. Não sei onde vai ter lugar para todo este pessoal. Pedrinho, vem cá. Mostra para este senhor e sua família onde vão ficar. E vê se ajuda a levar as coisas, filho.
(Pedrinho sai com o viajante e chega a mulher de tio Raimundo)
Tio Raimundo: Pois é, mulher. Já tem gente demais na hospedaria e chegou mais uma família ago-ra. Vamos colocá-los na nossa sala? Sabe, é um dinheirinho a mais que entra, né?
Mulher: Se for por poucos dias até que pode, Raimundo. Só que agora não tem mais lugar mesmo. Só na estrebaria. Se chegar mais alguém, diz logo que não tem lugar.
Pedrinho: (chega de volta e diz:) Pai, mãe, tem mais uma família chegando aí. A mulher está mon-tada num burrinho e espera um nenê.
(Chegam o José e a Maria e dirigem-se para tio Raimundo:)
José: Boa tarde. Aqui é a hospedaria do Tio Raimundo?
Tio Raimundo: Sim, seu moço. É aqui mesmo. E o senhor e sua senhora, de onde são?
José: Eu sou José, de Nazaré e minha esposa Maria está grávida. Demoramos um pouco na viagem e não conseguimos lugar para ficar. Disseram que talvez o senhor nos arranjasse um lugarzinho. Acho que o nenê vai nascer esta noite.
Tio Raimundo: Eu vou tentar achar alguém que queira ceder o lugar para vocês. Esperem um pou-co que já volto.
(Dirige-se para o viajante que chega de um lado e fica observando:)
Tio Raimundo: O senhor não poderia ceder um lugarzinho junto da sua família para que a dona Maria ganhe o seu filho?
Viajante: Lamento muito, mas acho que não vai dar, já tenho um filho dormindo no chão. Não tem mais espaço. Além disso, pelo que ouvi, esta gente é de Nazaré. Não deve ser gente boa. De Nazaré não sai nada de bom.
Tio Raimundo: Pois é, seu José, acho que não vai dar. Já está tudo lotado. Não sei como ajudar.
Pedrinho: Pai, lembra o que a mãe disse? Não tem mais lugar e só na estrebaria cabe mais alguém.
Tio Raimundo: Meu filho, não diz uma coisa dessa! Que bobagem!
José: Não, seu Raimundo, não é bobagem não. Nós estamos necessitados, a criança está para nas-cer. A estrebaria serve. Lá pelo menos estamos abrigados, não ficamos na rua.
Tio Raimundo: Então está bem. Pedrinho, leve o casal até lá.
(Pedrinho sai com José e Maria e tio Raimundo fala:)
Tio Raimundo: Acho que esta gente humilde não merece isso. Mas o que eu posso fazer? A crian-ça vai nascer lá no meio dos animais! Sinto que eu deveria ter dado a minha própria cama para eles. Bem, agora é tarde, eles já estão na estrebaria.
Os animais compartilham sua casa com Jesus
Personagens: galo, vaca, cabrito, Pedrinho, José, Maria, burrinho, pastores de ovelhas.
Cenário: Um desenho do interior da estrebaria.
Galo: Có, có, có.... Ei, pessoal, aí vem o Pedrinho e ele não está sozinho. Nossa, quem é aquela gente? Nunca os vi por aqui.
Vaca: Mu, mu, mu,... Só pode ser aquela gente que encheu a cidade. Nunca vi tanta gente em Be-lém. O Tio Raimundo até me xingou porque eu não dei muito leite ontem! Mas é que o bezerro mamou demais!
Cabrito: Vamos ficar quietos, vamos escutar o que o Pedrinho está falando.
(Vem chegando o Pedrinho trazendo o José e Maria e o burrinho)
Pedrinho: Pois é, seu José, não sei se vai servir, mas é esta a estrebaria de que o pai falou. Podem entrar e se ajeitar por ai.
Vaca: Mu, mu... O quê? Eles vão pôr gente dentro da nossa casa? Era só o que faltava!
José: Serve, sim, meu filho. O importante é que a mãe e o nenê tenham um lugar para ficar. E aqui parece bem quentinho, quentinho e gostoso depois de um viagem tão cansativa!
Burrinho: Chii... acho que estes meus amigos aí não gostaram muito da idéia de dar a sua casa pa-ra nós. Mas, coitada da Maria, o nenê está para nascer e ela viajou de Nazaré até aqui. Se eles soubessem que é o filho de Deus que vai nascer, não ficariam com estas caras.
Galo: Có, có, có... E eles vão entrar mesmo na estrebaria. Coitados dos meus amigos. Vão perder a casa. Ainda bem que eu tenho o meu poleiro.
Cabrito: Béé, béé... Já vi que agora vão tirar a nossa casa. O que vamos fazer, heim?
Vaca: Mu, mu, mu... Acho que vou perguntar para o burrinho que está com eles. Nem sei se ele vai conseguir falar, está com um jeito cansado. Eí, você aí, seu burrinho! Como é que vocês entram em nossa casa assim no mais?
Burrinho: Olhem, amigos! Nós viemos de Nazaré, viajamos devagar, pois a minha dona, a Maria, está esperando um nenê e, pelo que entendi no caminho, quando eles conversavam, é que este nenê é o filho de Deus, é o rei que vem para salvar o mundo.
Galo: Có, có, có... Um rei nascendo aqui, no meio desta sujeira? Ah! esta não!
Burrinho: É que ele vai ser um rei diferente. Não sei se entendi bem, mas falaram em Príncipe da Paz, Conselheiro, Messias. Coitada da Maria, vai ter o seu filho, um rei, no meio das palhas.
Vaca: Mu, mu, mu... Ei, pessoal, já pensaram que confusão um nenê aqui dentro do cocho?
Cabrito: Béé, béé... Calma, pessoal, pensem bem. Não há mais lugar na cidade e não podemos dei-xar o nenê e sua mãe na rua Saiam, agora saiam, dêem lugar para que eles passem a noite. Enquanto eles ficam na estrebaria nós ficamos lá fora conversando até o nenê nascer.
Galo: Có có, có... O cabrito tem razão. Não é legal deixá-los lá fora. Saiam, saiam ....
Vaca: Mu, mu, mu... Pois é mesmo. Nós só estávamos preocupados conosco. Não lembramos do sofrimento e do cansaço desta mãe, do seu esposo e também do nosso amigo burrinho. Desculpe, amigo “burrinho”, pela falta de amor que tivemos para com vocês. Nós sentimos muito, estamos arrependidos, e também felizes porque agora reconhecemos o nosso erro e podemos alojar este “rei diferente”. Imagi-nem, um rei nascendo aqui, na nossa estrebaria!?
Burrinho: O que é isso, amigos! O importante é que Maria, José o nenê que vai nascer já tem um lugar para ficar. Obrigado, amigos!
Pedrinho: Entra, seu José. Olha! Até parece que os animais entenderam que vocês vão ficar aqui, pois estão todos saindo da estrebaria. (Os animais saem para o lado de fora da estrebaria).
Maria: Obrigado, Pedrinho.
Maria: Você e seus pais foram muito gentis em nos ceder este lugar. Vou entrar, José. Acho que o nenê vai nascer esta noite. (Pedrinho sai)
José: Vou arrumar aquelas palhas e cobrir com minha manta. Vou preparar também um lugarzinho no cocho para deitar o nenê depois que nascer.
(Novamente os animais estão conversando, agora do lado de fora da estrebaria)
Cabrito: Béé, béé... Olhem amigos! O que é aquilo lá no céu, acima de nossa casa?
Vaca: Mu, mu, mu... É uma estrela! Que lindo! Por que será que ela está lá?
Burrinho: Eu não lhes disse que aqui nasceria um rei? Ele é o filho de Deus. Aquele que Deus en-via para mostrar o caminho do amor. Vocês não queriam acreditar!
Galo: Có, có, có... Vim correndo assim que vi o brilho daquela estrela. Que maravilha! Olhem! Quem são aqueles?
Vaca: Mu, mu, mu... são os pastores de ovelhas. Eles estão olhando o nenê!
Cabrito: Béé, béé...Olhem, eles estão adorando o nenê!
Galo: Có, có, có... E nós, o que vamos fazer para o menino?
Burrinho: Como? Vocês já fizeram muito
Vaca: Mu, mu, mu... Eu não entendi. O que nós fizemos?
Burrinho: Vocês deram o seu lugar para Jesus. Isto foi o maior presente que ele ganhou. Na vida de Jesus muitos cederão seu lugar a ele, mas outros o rejeitarão. Vocês foram bondosos, deram com amor a sua casa para ele nascer. No futuro as pessoas darão a sua vida a ele, vivendo o amor que ele veio ensi-nar, vivendo e dando aquele amor que dá tudo pelos outros. Vocês entenderam o que ele veio ensinar e cederam seu lugar para ele. Isto foi uma coisa muito linda!
Todos os animais cantam juntos: Entre a vaca e o burrinho, dorme, dorme o menininho,
voam anjos mil, cena tão gentil,
voam ao redor daquele Deus de amor.
Entre o galo e o cabritinho dorme, dorme o menininho,
voam anjos mil, cena tão gentil,
voam ao redor daquele Deus de amor.
Na manjedoura bem quietinho dorme, dorme o menininho
E as estrelas mil trazem sua luz
para alegrar o sono de Jesus.
Sugestão para o uso deste teatro:
Saudação
Oração inicial
Cantos de advento e Natal: (cantados pela comunidade)
Apresentação da primeira história: “O burrinho a caminho de Belém.”
Cantos: apresentados por um grupo da comunidade (culto infantil)
Apresentação da segunda história: “Tio Raimundo, o dono da estrebaria.”
Cantos: apresentados por um grupo da comunidade (ensino confirmatório)
Apresentação da terceira história: “Os animais compartilham sua casa com Jesus.”
Cantos: apresentados por um grupo da comunidade (OASE e/ou JE)
Oração final: agradecimento pela reunião da comunidade, pelo menino que nasceu e pela união que veio pregar. Pedidos por paz e amor entre as pessoas e os povos em torno daquele que é o símbolo da paz e do amor.
Confraternização da comunidade: sugestão de um chá com os alimentos trazidos pelas pessoas da comunidade. Estamos, assim, repartindo não só a mensagem do menino que acaba de nascer, mas tam-bém toda a nossa vida!
(Adaptação do Manual do culto infantil 1986 p.189-197)

PEÇA DE NATAL: O NATAL DOS LAVRADORES

REPRESENTAÇÃO: NATAL DOS LAVRADORES

NATAL DOS LAVRADORES

PERSONAGENS: Narrador/a, José, Maria, Antônio, Rita, Filha, Alfredo, Luiz, Anjo, 2 Lavrado-ras, 2 Lavradores.

CENA I
(Um grupo de homens trabalhando na roça; entre eles está José, casado com Maria).

NARRADOR - Quando Deus criou as pessoas, queria que vivessem unidas, em paz com as outras. Até chegou a criar as pessoas a sua imagem, do jeito que Deus é, porque queria que todas fossem seus filhos e suas filhas e que fossem irmãos e irmãs entre si.
Mas logo as pessoas se desviaram do caminho de Deus. Não queriam ser do jeito que Deus é.
Se apegaram na ganância, gostaram mais seguir o rumo do egoísmo, onde cada um pensa em si mesmo.
E nesse rumo, a morte fala mais alto do que a vida. A exploração fala mais alto do que a comunhão, a união.
Uns não confiam nos outros; há desentendimento em tudo o que é lugar, na linha, na comunidade, na família...
Por isso, hoje devemos nos perguntar: Qual é a mensagem que o natal nos quer trazer? Será que sabemos ouvir e entender a mensagem do Natal?

JOSÉ - (Descansa a enxada e abana o rosto com chapéu). É, gente, nosso trabalho ainda vai longe. E parece que o sol está querendo castigar desde cedo.

ALFREDO - (Ele e os outros também descansam a enxada). Se fosse o sol que castigasse a gente... A gente enfrenta tantas dificuldades. É trabalho e mais trabalho. Cada dia parece que aumenta.

LUIZ - Ruim é quando dá doença, como aconteceu lá em casa. O menino adoeceu e tivemos que levá-lo para a rua. A mulher até ficou com ele lá no hospital. Prá dinheiro não tô ligando, não. Só quero que o menino fique com saúde outra vez.

JOSÉ - É aquele que vai no ensino Confirmatório?

LUIZ - É ele mesmo. Foi de repente que ele adoeceu. Tá fraquinho, descorado. Parece que é ver-me. Mas com remédios ele fica bom outra vez.

JOSÉ - É, a gente acha que verme não tem perigo, mas ele pode até matar. E aí a gente deve con-trolar, porque Deus quer que a gente zele de nossas crianças.

ALFREDO - Mas é... Quando é mesmo que nós temos cultos? Não é amanhã?

LUIZ - É sim. Vamos fazer uma força para poder ir. É sempre bom a gente se reunir em comuni-dade, se encontrar com os outros: parar um pouco para pensar na Palavra de Deus.

JOSÉ - Só que não vale muito só pensar na palavra de Deus. A gente precisa praticá-la, vivê-la. Toda a vida da gente tem que ser de acordo com a Palavra de Deus.

ALFREDO - Eu também penso assim, José. No nosso trabalho na roça, em casa, em todos os luga-res. Por isso é bom a gente viver unidos também com os outros, com todo o povo, com todo aquele que luta igual a gente.

LUIZ - É isso aí. É unidos que vamos para frente. A desunião só enfraquece a gente. (Entra as mu-lheres em cena. Maria casada com José, e sua irmã trazendo a bóia).

LUIZ - Opa! Chegou a bóia. Já estava sentindo até falta. (Senta em circulo para o almoço. Enquan-to isso, Luiz dá uma olhada nas panelas). Um dia feijão com arroz, outro dia é arroz com feijão...

MARIA - Eu penso em toda essa gente que gostaria de ter esse feijão e arroz. Mas do jeito que vi-vem na míngua, nem feijão tem cada dia. Quantos operários e operárias, pessoas trabalhadoras existem por aí a fora que pagam caro pelo feijão e arroz que nós temos à vontade na roça. E ganham salários que não dá nunca pra comprar um terreno, fazer uma casinha. Não tem onde plantar uma fruteira, ter uma horta...

JOSÉ - Pois é Maria! Eu fico triste quando vejo que vai ser este o futuro de muitos lavradores e la-vradoras que hoje estão vendendo a terra. Estão entregando o lote que conseguiram com tanto suor. Vão acabar ficando nestas beiradas de cidades do jeito que você falou (olha para Maria), ou então vão ser pe-ão na terra que já foi sua. (Depois do almoço voltam todos a trabalhar, também Maria e sua irmã).

ALFREDO - Vamos pegar minha gente. Tem muito trabalho pela frente. (Vão trabalhar e fala o narrador).

NARRADOR - Gente que trabalha, gente que luta... Quanto suor já derramaram nesta terra para dela tirar frutos... frutos que fartam a fome das crianças.
Maria e José estão tentando, como muitos outros, construir o futuro juntos. José e Maria estão no começo. Têm muita coragem, muita esperança que teve o povo de Deus, quando era escravo no Egito. É a esperança de ser livre, de ter uma terra que fosse sua.
Em Êxodo, cap. 3, lemos que Deus viu a aflição do seu povo, quando estava no Egito. E ouviu o seu clamor por causa daqueles que os pisavam. Deus conhece o sofrimento do seu povo; Por isso, o livrou da mão do Rei do Egito para fazer esse povo ir para uma terra boa. Deus olha para o povo que sofre. En-tre Reis e poderosos, no Egito, Deus escolheu os que menos eram e mais sofriam: os escravos. Deus liber-tou seu povo. Até jogou praga sobre os Egípcios, porque não queriam deixar o povo de Deus livre. Deus fez as águas do mar vermelho secar para que seu povo pudesse passar e destruir os policiais que viam perseguindo o povo.
E os levou para a terra prometida. Nesta terra estava a esperança do futuro como povo.
Maria e José, e como muitas outras pessoas, também continuam tendo esperança...
E mais uma dia passa, mais um dia de trabalho, luta. (Todos vão saindo devagar).
Mas todos levam consigo a esperança de poder erguer um futuro bom, de um mundo bem, onde to-dos e todas novamente poderão viver em comunhão, em paz, onde um sabe respeitar o outro a imagem de Deus.
(Música: Para dar tempo à arrumação do palco ou então cantar um hino).

CENA II
(Maria se ocupa com diversas tarefas: escolher feijão e arroz para o dia seguinte.
José vai deitar).

JOSÉ - Boa noite, Maria. Vou deitar.

MARIA - Boa noite, José.

(Maria trabalha mais um pouco e senta-se a mesa e lê em voz alta Lc 1.46-56. Pode ser dito algu-ma coisa sobre o texto).

CENA III
(Outra família de roceiros. A mulher Rita, está em casa mexendo nas panelas, olhando de vez em quando a criança que está doente com vermes. Chega o marido Antônio da roça. Larga as ferramentas, entra em casa, toma água e senta no chão).

ANTÔNIO - Está desanimada, Rita?

RITA - E não é para estar? Com tantos problemas, tanta preocupação; a criança doente e sem jeito de sair. A consulta está cara, os remédios mais caro ainda. E desde quando a gente tem dinheiro para pa-gar hospital? É triste. E a gente é para animar, agüentar...

ANTÔNIO - Pois é, mulher! Mas imagina agora com tantas dificuldades nós ficar sem reagir, ficar sem um jeito de melhorar. É preciso reunir as forças. José e Maria parece que conseguiram um pedacinho de terra lá prá frente (Belém). Já foram para lá para ver se começam a derrubada para segurar a terrinha... Coitados, naqueles matos, sem estradas. Começar lá do início, tudo de novo. O café que formaram aqui ficou pro outro. Eu admiro a coragem deles.

RITA - Não é fácil, não. Se me lembro do jeito que começaram aqui... tantas dificuldades... Vida de pobre é assim mesmo... Jogado de um lado para o outro. Lá fora a propaganda daqui era boa, que tinha muita terra e facilidades para viver, FACILIDADES! Tanto é que nossas crianças ficaram sem escola. O ensino Confirmatório não está fácil para elas sem saber ler e escrever. (entra a filha e vai falando).

FILHA - Escutei vocês falando que Maria e José mudaram daqui. É mesmo?

ANTÔNIO - Isso mesmo. Já devem estar chegando lá. Mas por que você pergunta?

FILHA - É que eram vizinhos tão bons... Eu me dava bem demais com eles e por isso fico preocu-pada com a situação deles.

RITA - É bom se preocupar. Muita gente não olha as dificuldades dos outros, pensa só em si mes-mo, não sabe o que é amor ao próximo. Isso é o egoísmo das pessoas. E esse egoísmo vai se espalhando sempre mais e o povo fica sempre mais desunido. Aqui na redondeza de Jerusalém não dá mais para vi-ver. Bem lá no fundo, o povo tem cabeça de grande. E essa mania de grandeza vai sempre mais diminu-indo o amor ao próximo.

FILHA - Mãe, eu preciso aprender um canto para o ensino Confirmatório. (Filha vai buscar o livro de cantos e cantam a canção. Enquanto cantam, termina a cena).

CENA IV
(É noite. Lavradores e Lavradoras se encontram num lugar novo - lote perto de Belém).

LAVRADORA 1 - É! Nosso barraco de lona quase não agüenta chuva. Tó com medo que esta noi-te dê um temporal.

LAVRADOR 2 - É mesmo. O tempo está tão pesado. Mas também, o calor que fez hoje estava demais.

LAVRADORA 1 - E olha daquele lado ali... que clarão é esse? Relâmpago é que não é.

LAVRADORA 3 - Na derrubada que fizemos logo que chegamos tá dando um milho bom.
Temos que dar um jeito de fazer uma tulha para guardar esse milho. Estava até pensando que dava para trocar um dia de serviço com um de vocês, porque vou estar muito no apuro.

LAVRADOR 2 - Olha até que podia, amanhã não dá, mas semana que vem. (Dá um barulho e en-tra um anjo com uma vela acessa).

ANJO - Não tenham medo. Estou aqui para trazer boas notícias para vocês. E elas vão ser de moti-vo de grande alegria também para todo o povo. Hoje, perto de Belém, nasceu o Salvador de vocês - Cris-to, o Senhor. A prova disso é que vocês vão encontrar uma criancinha, enrolada em panos e deitada num cocho.

LAVRADOR 4 - Mas então pessoal! Vamos lá logo para ver o que aconteceu. O que Deus quer mostrar para nós lá. (As lavradoras e lavradores vão para Belém).

CENA V
(Maria e José com uma criança em um cocho no palco. Os lavradores e lavradoras vão entrando em cena meio desconfiadas. Uma das lavradoras fala).

LAVRADORA 1 - Um anjo nos anunciou uma grande maravilha. Nos disse que hoje nasceu o Sal-vador do mundo - Jesus Cristo. Viemos de longe para vê-lo e adorá-lo.

LAVRADOR 4 - Pois é! O nosso Salvador nasceu aqui no meio de nós que somos pobres, lavrado-res e lavradoras, gente humilde. Ele é o filho de Deus. Ele nasceu aqui, onde tudo é difícil, sem nenhum conforto...

LAVRADORA 3 - É! Parece que Deus quer mostrar que ele está junto de nós nessa vida sofrida que temos.

Por isso, nós convidamos todos e todas vocês para se alegrarem conosco cantando o hino, NOITE FELIZ!

FIM!

PEÇA DE NATAL: NATAL PARA UMA CRIANÇA

NATAL PARA UMA CRIANÇA

Cenário: Maria e José e a Manjedoura no centro do palco


Início Grupo Infantil canta um Hino de Natal




FANTOCHES:
Marcão: Olá pessoal, Feliz Natal!
Miroca: Que é isso Marcão, é assim que se cumprimenta os Irmãos? A Paz do Senhor queridos irmãos!
Marcão: Opa, desculpe a falha! A Miroca, é que eu fiquei empolgado em ver a garotada tão bonita para Celebrar o Nascimento de Cristo!
Miroca: É isso aí, voce viou como eles cantaram bonito?
Marcão: É claro, voce não viu que eu ajudei daqui, ah, ah, ah
Miroca: Ah Marcão, voce não tem jeito não! Vamos prestar atenção, vamos lá garotada!
vamos ver a representação!


(Cenário da Manjedoura : José e Maria)

Narração:
É Natal, neste momento relembramos aquele momento único do nascimento de Jesus.
Lá estavam Maria e José com o menino Jesus em uma humilde estrebaria, o único lugar em Belém onde conseguiram se abrigar e onde Maria deu a luz ao menino Deus. Vislumbremos aquele momento:

José
Sinto-me honrado por receber Jesus em minha casa, serei seu pai adotivo, ele caminhará comigo, receberá meu amor e minha dedicação. A graça de Deus inundou a minha vida e o meu lar, sinto o céu neste lugar. Obrigado meu Deus por esta benção grandiosa.

Maria

Fui por Deus agraciada, e a minha alma canta de alegria, Cristo o Filho de Deus está entre nós, e nós o chamamos de Jesus. Ele comigo crescerá e será o meu amado filho.

Narração:
O natal de Cristo é comemorado todos os anos, muitos o julgam como um dia de festa e presentes e esquecem o ano inteiro do aniversariante Jesus.
É importante divulgar ao mundo a importância de ter Jesus em todos os momentos de nossas vidas, no dia a dia, na correria que enfrentamos. É importante que coloquemos Jesus na direção de tudo.
O mundo está doente de ódio e destruição e só Jesus pode mudar este quadro, e é este o mundo que estas crianças estão herdando, mas hoje eles têm algo especial para contar a vocês através de hinos e poesias, observemos:

(Cenário de uma casa – as crianças estão no quintal conversando)

CRIANÇA 1 (falando com a CRIANÇA 2)
- Sabe, eu estava pensando que nós crianças somos o futuro deste novo século que se inicia. Temos a chance de viver pelos próximos 80 anos, se Cristo não vier buscar seu povo.
Podemos plantar coisas boas, se vocês nos ensinarem o melhor caminho, se plantarmos coisas boas e anunciarmos a Palavra de Deus.
Hoje, é triste ver este mundo cheio de tanta maldade humana, herdamos a violência e a falta de amor, e sabemos que só com Cristo, só estando firme com Jesus, freqüentando a Igreja poderemos ter a chance de sobrevivermos em paz.


CRIANÇA :
- A Bíblia nos diz em Lucas 1: 15 : "O que virá a ser este menino?" Era uma pergunta relacionada ao que Jesus poderia ser ou fazer ao crescer, mas isto também relaciona-se a nós, como será o futuro de cada criança que está aqui hoje, das crianças do Brasil e do mundo.
Sabemos que queremos um futuro bom e abençoado, um futuro onde o Natal seja pregado no dia a dia e que Cristo possa estar presente em todos os lares, onde não existam tantos menores abandonados e onde a educação infantil seja programada para o bem e o amor, onde os programas infantis eduquem, ao invés de marginalizar, ensinem a salvar ao invés de matar, mostrem Deus ao invés de mostrarem o Inimigo de nossas almas.

CRIANÇA 3:

- É triste olharmos as ruas e ver tantas crianças jogadas, se drogando, se prostituindo e muitas vezes sendo forçadas pelos próprios pais a ficarem em um farol vendendo doces ou lavando os vidros de carros.
Crianças famintas por alimento, amor, compreensão, estudo, mas principalmente carentes do amor de Deus.
Olhem, observem o menino que está se aproximando.


CRIANÇA 4:
- Vejam aquele menino, eu ainda não o tinha visto aqui na rua, você o conhecem?
(aproximam-se do menino)
- Ei quem é você? Por que você está vestido assim? parece que você esta com tanta fome?


MENOR carente:
- Sou o Marcos, vivo sozinho, já até me acostumei com isso. Geralmente tenho muita fome, e aí tenho medo...
Mas isso não é só comigo que acontece, tem outros meninos por aí que estão por aí jogados nas calçadas. Eu nunca conheci meus pais, vivo em alguns abrigos; não tenho família, Até sonhar já não sonho mais. Também sonhar com o que?

CRIANÇA 2:

Mais hoje é natal, daqui a pouco iremos comemorar e você?

MENOR carente:

- Prá mim, será só mais um dia, é... mais uma vez é Natal, as arvores a brilhar, as casas e ruas iluminadas.


CRIANÇA 5:

- Neste momento em que vemos você, nos perguntamos: Por quantas crianças abandonadas passamos neste ano?
Com certeza não consigo nem contar?
Podemos até pensar não temos nada com isso.
Mas eu tenho Cristo em mim, um Cristo que nos dá vida, nós somos a Igreja de Jesus, e temos que fazer a diferença. Será que não podemos resgatar crianças perdidas para Deus? retirando-os das mãos dos traficantes e dos exploradores de menores, e transformando um futuro bandido em um servo de Deus, e quem sabe num grande Pastor.

Criança 1: Venha, aqui temos muita comida, passe conosco esta Noite de Natal.

(Enquanto se canta um Hino de Natal pelo coro infantil, as crianças abraçam o menino e levam-no, resgatando o menino da rua)




FANTOCHES:
Marcão: Que bom que existe o amor, quando Deus criou o homem ele o encheu de amor, pois foi feito à sua semelhança! E Deus é Amor!
Miroca: Dá até vontade de chorar, mas sou apenas uma boneca, mas você que é um ser humano deixa sua alma e seu coração sentir esse amor!




(Coro Infantil canta Hino Natalino)





CRIANÇA ABANDONADA (Abraçado com as crianças que o recolheram)


A FAMÍLIA É UM ESPLENDIDO ABRIGO
UM REFÚGIO SEGURO E SEM PAR
ACONCHEGO FELIZ E TRANQUILO
NA DOCE HARMONIA QUE REÚNA NO LAR
TODOS VIBRAM COM GOZO E ESTÃO
IRMANADOS NA MESMA AFEIÇÃO
AO SUAVE COMPASSO DE UM SÓ CORAÇÃO

SEJA A NOSSA FAMÍLIA CRISTÃ
NOSSO LAR UM PEDAÇO DO CÉU
UM ABRIGO AOS NECESSITADOS
DE AMOR E CUIDADOS AO QUE VIVEM AO LÉO
SEJA UMA LUZ PERMANENTE A BRILHAR
AOS QUE CAMINHAM NA ESCURIDÃO
UMA ESTRELA A GUIAR OS ERRANTES
QUE VIVEM DISTANTE DA GRAÇA DE DEUS

NÃO DEIXEM O MUNDO DESTRUIR
O QUE DEUS COM AMOR CONTRUIU
SOMOS NÓS A IGREJA DE JESUS
QUE COM DESTEMOR ESPALHAREMOS SUA LUZ

QUEREMOS JESUS SER TEU EXEMPLO
SER COMO TÚ ÉS
PARECER CONTIGO,
NOS ATOS PRATICADOS POR TI
E NO AMOR AO PRÓXIMO!

(Hino com o Grupo Infantil)

CRIANÇA 10

Desde o seu nascimento Jesus só trouxe alegrias, por onde ele passava as pessoas tristes voltavam a sorrir, que estava doente recebia saúde, aos mortos ele dava a vida, Jesus sempre fez a diferença para o melhor. Ele nunca teve preconceitos até mesmo a casa do publicano Zaqueu foi um lugar de regozijo e benção quando Jesus nela entrou.

CRIANÇA 11:

Jesus ainda é o mesmo, ele continua a levar o amor onde só há o ódio, onde há desesperança ele traz esperança, onde há tristeza traz alegria.
O lar que tem Jesus é um lar abençoado e próspero. Jesus quer morar em sua vida, quer te dar alegria e quer contigo caminhar. Troque tudo o que o mundo te oferece por Jesus, troque suas tristeza pela alegria que Ele pode dar, você vai ver como sua vida será muito melhor quando ele for seu companheiro.




- ULTIMO HINO COM O GRUPO INFANTIL

PEÇA DE NATAL: O SAPATEIRO

ADAPTAÇÃO DA PEÇA DE NATAL(Baseado no conto de Leo Tolstoi) : O SAPATEIRO - COM O MUSICAL DA TURMA DO PRINT - CELEBRAÇÃO DE NATAL

NATAL – PEÇA: O SAPATEIRO
(ADAPTADO COM O CD NATAL DA TURMA DO PRINT)

CRIANÇA:

SEJAM TODOS BEM VINDOS
PARA ESTA COMEMORAÇÃO
É O DOCE NATAL DE CRISTO
QUE FESTEJAMOS DE CORAÇÃO



HINO – PINHEIRINHO

É NATAL QUE ALEGRIA – TRA LALALALA LALA LALA
SINOSTOCAM NOITE E DIA – TRALA LALALALALA
É NATAL QUE VE MCHEGANDO – TRALALALALALA
VAMOS POIS CANTAROLANDO –TRALALALA LALA LALA

TODOS JUNTOS EXULTEMOS –TRALALALA LALA LALA
LINDO HINOS ENTOEMOS –TRALALALA LALA LALA
POIS ASSIM VAMOS CONTENTES –TRALALALA LALA LALA
A JESUS NOSSOS PRESENTES –TRALALALA LALA LALA

MAIS UM ANO VAI-SE EMBORA –TRALALALA LALA LALA
OUTRO CHEGA SEM DEMORA –TRALALALA LALA LALA
TUDO É FESTA, É BRINCADEIRA –TRALALALA LALA LALA
VIVA A NOITE TÃO FESTEIRA –TRALALALA LALA LALA





CRIANÇA:
NESSA NOITE QUEREMOS LHE APRESENTAR
UMA REPRESENTAÇÃO DE UM HOMEM SIMPLES
QUE GOSTARIA DE ENCONTRAR O MESTRE JESUS
E NÃO SABIA QUE ELE ESTAVA AO SEU LADO SEMPRE

E ATRAVÉS DESSA MENSAGEM QUEREMOS LHE DIZER
QUE O MESTRE JESUS, O MENINO QUE NASCEU EM BELÉM
ESTÁ COM VOCÊ, E ESTÁ SEMPRE PRONTO A LHE ATENDER!


SAPATEIRO:
- Véspera de Natal! Tanto serviço para entregar!
Todos os fregueses querem os sapatos prontos para hoje, e para que?
Será que é para festejar o Natal de Cristo.
Se, pelo menos, entendessem o real significado deste dia. Deus, o próprio Deus se encarnou, se fez homem e habitou entre nós. Deus, através de seu Filho, o Senhor Jesus Cristo, nos visitou. Que maravilha! (veste o avental e começa a trabalhar). Oh! quase começo a trabalhar antes de ler aminha Bíblia, só pro causa da preocupação de entregar o serviço hoje. (Senta-se e lê em voz alta o Salmo 106: 1 a 5:

1 Louvai ao Senhor. Louvai ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre.
2 Quem pode referir os poderosos feitos do Senhor, ou anunciar todo o seu louvor?
3 Bem-aventurados os que observam o direito, que praticam a justiça em todos os tempos.
4 Lembra-te de mim, Senhor, quando mostrares favor ao teu povo; visita-me com a tua salvação,
5 para que eu veja a prosperidade dos teus escolhidos, para que me alegre com a alegria da tua nação, e me glorie juntamente com a tua herança. – fecha a Bíblia)

Eu espero Senhor que neste dia a tua presença esteja aqui, neste lugar tão simples, tão humilde, mas que tem um lugar para ti . Hoje aguardo tua presença.
(senta-se para trabalhar e levanta-se rapidamente e começa a arrumar a sapataria) Quanta bagunça, preciso arrumar um pouco essa sapataria, como vou receber o Senhor Jesus aqui? (começa a arrumar tudo e troca o avental sujo por um mais limpo)
Agora sim é outra coisa. Pode vir Senhor Jesus, eu estou a sua espera.
(senta-se para trabalhar)



HINO:

UM SOM DE PAZ VAI PELAS RUAS
ANUNCIANDO JESUS NASCEU
MARAVILHOSO, PRINCIPE DA PAZ
UM NOVO TEMPO, VEM NOS TRAZER
ESPENÇA E AMOR
HOJE É NATAL
VIDA NOVA ELE VEM TE DAR
COM ALEGRIA VAMOS CELEBRAR

JESUS O AUTOR DA VIDA
VEIO AO MUNDO PRA VIDA DAR
CANTEMOS COM ALEGRIA
JESUS NASCEU
HOJE É NATAL


FAXINEIRO(A):

Véspera de Natal, as ruas estão tão sujas que não há quem vença tanta sujeira. Já trabalhei tanto hoje que minhas mãos estão doloridas e com esse sol tão quente estou com muita sede ( suspira e vê a sapataria). Já sei, se esse sapateiro for um bom sujeito com certeza ele me dará um copo de água. (Entra na sapataria). Bom dia! Por favor, o senhor pode me dar um copo de água, eu estou com muita sede.


SAPATEIRO:
Oi Senhora, senta aqui, espere só um minuto. (pega um copo de água no filtro e também um folhetinho). Olha, aqui está seu copo de água, fique a vontade. Pegue também este folhetinho que fala do nosso amigo Jesus, espero que o senhor leia e goste.

FAXINEIRO (A):
É amigo, obrigado, precisava muito dessa água. Deus lhe pague, e obrigado pela mensagem. A gente até esquece que Jesus nasceu para nos salvar, obrigado por me lembrar dessa data tão especial.


CRIANÇA:
ISTO NOS FAZ RECORDAR , OS PASTORES DE BELÉM,
QUE AO RECEBEREM A NOTÍCIA QUE O MENINO JESUS HAVIA NASCIDO, SAÍRAM APRESSADAMENTE PARA VÊ-LO, E FORAM ADORÁ-LO.
ELES PODERIAM TER FICADO EM SEUS LUGAR, NO CAMPO ONDE ESTAVAM AGRADECER A DEUS, MAS PELA VONTADE DE ADORAÇÃO E AMOR, FORAM ATÉ JESUS PARA LHE OFERECER UM SACRIFÍCIO MAIOR DE LOUVOR E ADORAÇÃO.

VENHAM PASTORZINHOS DE BELÉM, VENHAM DAR SEU TESTEMUNHO:


PASTORES:

PASTOR 1:
Os anjos!
Os gloriosos anjos!
Eles nos falaram sobre o Salvador!
Estávamos no campo, com as nossas ovelhas, quando o primeiro anjo veio e, depois, uma multidão deles.
Quase morremos de medo. Mas... Depois, deixamos algume com as ovelhas, e fomos à cidade.

PASTOR 2:
Encontramos o menino, exatamente como o anjo havia dito.
Nós o vimos!
Era ainda um recém-nascido, mas sabíamos que Ele era o Salvador do Mundo!
O Messias Prometido.

PASTOR 3:
Não podíamos conter a nossa alegria, precisávamos contar a todos o que havíamos
visto. Toda a glória dos anjos, a vinda do messias prometido, e que nós os humildes pastores fomos a sua primeira visita!


PASTOR 4:
Muitos pensaram que estávamos loucos, pois como, era possível que nós os humildes pastores ter visto o Rei dos Reis, o messias prometido? Não era de admiram, pois até para nós parecia um sonho.
Mas temos uma certeza, nós ouvimos a mensagem dos anjos, nós vimos o menino Jesus, e sabemos o que aconteceu realmente, pois Jesus estava presente.

CRIANÇA :
Aqueles simples pastores, sem presunção ou arrogância, foram os primeiros adoradores. Então sabemos que para adorar é preciso renunciar.
Adoração é submissão
Adoração é sacerdócio
Adoração é dedicação
Adore ao Senhor Jesus nesta noite
Ele está presente aqui




HINO: Um novo Tempo em sua vida (Despedida)

UM NOVO TEMPO EM SUA VIDA
ESTÁ ASURGIR
PRESTE ATENÇÃO NO TEU CORAÇÃO
DEUS FALA CONTIGO AÍ
QUE OS TEUS OLHOS ESTEJAM FIRMADOS SEMPRE NO SENHOR
E OS TEU OUVIDOS ATENTOS A OUVIR O QUE ELE FALOU
SEJAS UM BRAÇO AMIGO CONFORTADOR

SEJA UM AMNANCIAL DE VIDA
UM RIO SEMPRE A CORRER
SEJA UMA ARVORES FRUTIFERA
QUE DÁ SEU FURTO NO MÊS
SEJA UMA LUZ A BRILHA NA ESCURIDÃO
UM PORTO SEGURO NO MOMENTO DE AFLIÇÃO
E QUE DEUS ABENÇÕE O TEU CORAÇÃO
E QUANDO VIEREM AS LUTAS
TENTANDO TE SUFOCAR
E AS PRESSÕES DESSA VIDA
TE FIZEREM CHORAR
QUE OS TEUS OLHOS ESTEJAM FIRMADOS
SEMPRE NO SENHOR
E OS TEUS OUVIDO ATENTOS
A OUVIR O QUE ELE FALOU
NELE TERAS UM AMIGO CONSOLADOR

FALA: QUE DEUS TE ABENÇOE E TE GUARDE!


FAXINEIRO: Obrigado Jesus, por esse dia tão especial!


SAPATEIRO: (olha para o relógio) É meio dia e meia. Como as horas passam! Que pena Jesus ainda não me visitou. Mas Ele virá, quem sabe pode ser agora à tarde. Vou almoçar, mas não dá nem pra fechar a sapataria, são tantos clientes. (pega a marmita dá graças e começa a almoçar).

MENDIGO: Véspera de Natal! Tanta comida por aí, e eu to morrendo de fome! (procura no chão a comida). Uma sapataria, deve ter um filho de Deus que tenha piedade e me dê um pouco de comida. (Entra na sapataria).


CRIANÇA:
Esse homem que aí passa pela rua
desajeitado, sujo, maltrapilho,
deixou em casa
sem pão o pequenino filho
Hoje, prefere a rua ao invés da casa
onde não há risos e nem carinhos
pés descalços, e ele tropeça e cai pelo caminho
A mercê de qual destino?


MENDIGO: (fala com o sapateiro) Bom dia, senhor!

SAPATEIRO: Bom Dia, Vamos almoçar?

MENDIGO: O senhor só pode estar brincando, desde ontem que eu não como nada, tem certeza que quer dividir sua marmita comigo?

SAPATEIRO: Pode sentar, eu vou dividir minha marmita com você. Tava achando mesmo que era muita comida só para mim, creio que foi deus que te mandou aqui.

MENDIGO: Obrigado senhor, já faz muito tempo que não como em uma mesa.

SAPATEIRO: Fique a vontade. (comem). Espere só mais um minuto. (busca um lanche e um folheto). Olha, aqui tem um lanche para o senhor comer mais tarde. O Senhor sabe ler?

MENDIGO: Sim, sei ler. Já estudei muito, mas cansei de tudo e preferi a rua, hoje, já parece tarde para que eu retorne para minha casa.

SAPATEIRO: Olha aqui é um folheto que fala de Jesus, do seu amor e de sua salvação.

MENDIGO: Obrigado senhor, hoje, depois de muitos anos, me senti gente de novo, obrigado.


CRIANÇA:
Quantas vezes em nossas vidas estamos cercados por pessoas e nos sentimos tão sozinhos. Parece que o mundo não nos compreende, ou que tudo que tudo que tentamos fazer não dá certo. É nesse momento que devemos parar, olhar para o céu e lembrarmos do menino Jesus, que se importa com você e comigo, que está a nos olhar e ver a nossa necessidade.

Imaginem vocês, o que teria sentido José, pai de Jesus, ao saber que sua noiva Maria estava grávida. Por um instante, quis até fugir, mas o Senhor nosso Deus o visitou, e o confortou, deu-lhe a direção do caminho certo. Venha José, nos queremos lhe ouvir:

JOSÉ
Sou José. Minha família era humilde, mas temente a Deus e cumpridora da Lei.
Quando o Espírito Santo visitou a Maria e fez com que ela concebesse ao Salvador, Deus, o nosso Deus que cuida de tudo e de todos me enviou um anjo para me disser que Maria era virtuosa e que a criança que estava em seu ventre era o Filho de Deus, o Salvador do mundo.
O menino Jesus, não era meu filho, nem de qualquer outro homem, mas eu o amei e cuidei dele, e o adorarei sempre, pois é o Senhor do universo.
Então, não me sentia mais sozinho, pois o Senhor Deus havia me confortado.


HINO: CELEBRAÇÃO DE NATAL

AGORA EU POSSA CANTAR
DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO
QUE O NATAL PARA MIM
É MAIS DO QUE UMA CELEBRAÇÃO
JESUS CRISTO JÁ NASCEU NO MEU CORAÇÃO
SE TORNOU A MINHA VIDA A MINHA CANÇÃO

NÃO PRECISO ME SENTIR SOZINHO
CRISTO É MEU AMIGO ATÉ O FIM
ELE É MEU AMIGO
ME CONDUZ PELO CAMINHO
HEI DE TÊ-LO SEMPRE ATÉ O FIM

AGORA PODEMOS CANTAR,
AO MUNDO IREMOS DIZER
QUE O NATAL PARA NÓS É CRISTO EM NOSSO VIVER
JESUS CRISTO É O SENHOR DO NOSSO VIVER
PODE SER TAMBÉM O SEU BASTA VOCÊ CRER

TOQUEM ALTO OS SINOS DA CAPELA
CANTEM AS CANTIGAS DE CORAL
O SUPREMO CRIADOR DOS CEUS E DA TERRA
É O NOSSO PRESENTE DE NATAL



SAPATEIRO: (Senta-se e começa a trabalhar) – Oh Senhor Jesus, aguardo ansioso tua presença! (continua trabalhando).

(Entra uma senhora com uma menina)

MENINA: Mamãe, a senhora viu que o Ricardo ganhou um trenzinho elétrico do pai dele?

MÃE: Vi sim minha filha.

MENINA: A Marta ganhou uma boneca linda e a Paulinha ganhou um joguinho de cozinha. E eu mamãe o que vou ganhar?

MÃE: Deus proverá. Ele é o pai dos órfãos e Consolador das viúvas; providenciará o seu presente, minha filha. (passam em frente da sapataria).

MENINA: Mamãe, que sapato lindo! É para crianças do meu tamanho. Vamos olhar de perto (puxa sua mãe).

MÃE: Deve ser muito caro, minha filha.

MENINA: Mas olhe mamãe, está escrito: Facilita-se o pagamento.

SAPATEIRO (ouvindo a conversa sai):
Boa tarde! Vamos entrar. E você meninha, quer experimentar os sapatinhos?

MÃE: Muito obrigado. Vamos filha!

MENINA (chorando): Manhê, deixe pelo menos eu experimentar!

SAPATEIRO: Sua filha pode experimentar os sapatos, sem compromisso algum.
(A menina entra puxando a mãe). Podem sentar. ( O sapateiro coloca os sapatos na menina). Olha só que lindo é do tamanho exato do seu pezinho menina.

MENINA: (Fica em pé) – Que lindos!

MÃE: Filhinha, não adianta, você sabe que eu não tenho como pagá-los.

MENINA: (Triste, abaixa-se para tirar os sapatos)

SAPATEIRO: Qual é o seu nome menina?

MENINA: Irene.

SAPATEIRO: Um nome muito lindo, para uma criança ainda mais linda. Olha irene, já faz mais de meses que esses sapatos estão na vitrine, e o prejuízo dele já resultou em lucro, então, eu quero lhe dar esses sapatos como presente de Natal.

MÃE: Não senhor, por favor, o senhor teve suas despesas, não é justo nos dar um sapato sem que paguemos nada. Venda para quem possa lhe pagar, isto é o justo.

SAPATEIRO: Olha, com certeza, quando não consegui vender esses sapatos por tanto tempo, Deus já havia separado eles para você. Hoje é véspera de natal e quero lhe dar como presente. Olha, leve também um livro de São Lucas. Ele conta a historia de Jesus, o amigo das crianças.

MÃE: Muito obrigada, Senhor. Feliz Natal para o senhor!

SAPATEIRO: Igualmente para vocês. (volta ao trabalho). Imagine, se eu ia deixar a menina ficar descalça. Fiquei muito feliz em poder dar um pouco de alegria para aquela criança.



CRIANÇA:
O Senhor Jesus sempre procura nos dar o melhor, muitas vezes ele usa pessoas que estão ao nosso redor para falar algo que conforte o nosso coração.
Jesus se preocupa comigo, e com você também. Ele é o Senhor dos céus e da terra, aquele humilde nenê que nasceu em Belém, Ele é o Senhor dos Senhores, Reis dos Reis.
Os reis magos foram adora-lo, e isso prova a grandeza do plano de Deus. Uma estrela os guiava até Belém, e lá o encontram.
Venham reis magos, eu quero vê-los.

REIS MAGOS:

REI 1:
De fato, viemos de muito longe, quando planejávamos a viagem, nem sabíamos para onde ir, mas tivemos toda confiança quando vimos a estrela que nos indicava o caminho até Jesus. Ela se movia e levou-nos até a Ele.

REI 2:
Nós não somos do povo de Israel, mas queríamos conhecer o Deus verdadeiro, e por esse desejo, o Deus dos céus nos dirigiu e nos deu luz, e enfim encontramos Jesus.

REI 3:
Ao encontrarmos o Menino reconhecemos que Ele não era apenas o filho do simples casal judeu. Caímos de joelhos e O adoramos. A presença daquela criança nos constrangia para a adoração. Ele é o Reio dos Reis. Vinde Adoremos!

CRIANÇA:

Por mais que o caminho pareça incerto, Jesus nos diz em sua palavra que:
"Todas as coisas contribuem para o bem dos que amam e temem ao Senhor"
Você o Ama?
Você o Teme?
Então, descanse nesse Deus
Ele nasceu para te dar a paz
Ouça os sinos a anunciar
Ouça os Sinos


HINO: NATAL

BATEM SINOS, PEQUENINOS
SINOS EM BELÉM
JÁ NASCEU JESUS MENINO
PARA O NOSSO BEM
ESTRELAS BRILHAM NO CEU
OS ANJOS DIZEM AMEM
OS MAGOS VEM ADORAR O REI DOS REIS

SEU NOME TÃO BONITO NO INFINITO ESCRITO ESTÁ
FORTE, CONSELHEIRO, PRINCIPE DA PAZ
CRISTO SALVADOR, MESSIAS REDENTOR
REI DE ISRAEL
DEUS EMANUEL

ALELUIA, ALELUIA,
NASCEU JESUS, É NATAL!!!!



SAPATEIRO:

(Olha o relógio) Já são sete horas da noite, o movimento da rua acalmou-se, muitos já estão em suas casas preparando-se para celebrar o Natal. Que pena, Oh Senhor Jesus, te esperei o dia todo e não vieste me visitar? (Tira o avental e pega a sua Bíblia). Mas espera, eu sei como me visitas-te hoje, sim, o Senhor Jesus me visitou, a sua palavra diz aqui, no livro de São Mateus, no capitulo 25, nos versículos 35 a 40:
porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes;
estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me.
Então os justos lhe perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?
Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos? ou nu, e te vestimos?
Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te?
E responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes.

(Entra o Faxineiro):
SAPATEIRO: Jesus me visitou através daquele faxineiro.

FAXINEIRO: Quando me deste água, Jesus te visitava e dizia: “Em verdade vos afirmo, que sempre que o fizeste destes meus pequeninos irmãos, a mim fizeste”.

(Entra o Mendigo)
SAPATEIRO: Jesus me visitou através daquele mendigo.

MENDIGO: Quando me deste comida e guarida, Jesus te visitava e dizia: “Em verdade vos afirmo, que sempre que o fizeste destes meus pequeninos irmãos, a mim fizeste”.

(Entra a Mãe e a Menina)
SAPATEIRO: Jesus me visitou através daquela criança.

MENINA: Quando me deste o sapato, Jesus te visitava e dizia: “Em verdade vos afirmo, que sempre que o fizeste destes meus pequeninos irmãos, a mim fizeste”.

SAPATEIRO: Senhor Jesus, eu te agradeço por me visitares, eu te agradeço por cada manhã de vida que me dás, agradeço por tua salvação. Te agradeço por tua presença em minha vida! Obrigado por esse Natal, e por cada Natal que estou junto contigo e que me fazes lembrar que tu és meu Salvador!




HINO: FESTA NA ESTREBARIA

É NATAL
CANTEM SALTEM DE ALEGRIA
É NATAL
É NATAL NASCEU O FILHO DE MARIA
É NATAL

JÁ NASCEU O SALVADOR
MESSIAS REDENTOR
SOBRE NÓS RESPLANDECEU A LUZ DO SEU AMOR
ESPERANÇA DO CATIVO E PAZ DO SFOREDOR
ALEGRIA, ESPERANÇA, PAZ E AMOR


TODAS AS CRIANÇAS: DESEJAMOS A TODOS VOCES, UM FELIZ NATAL!